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Que tipo de pornografia as pessoas mais buscam? Um breve histórico

De 2007 a 2017, os fetiches (esquisitos, inusitados e até criminosos) que fizeram os sites pornôs bombarem.

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jun 2017, 20h35
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  • O que você vestia há 10 anos? Um coletinho? Um topete? Uma franjona? Legal. E no que você pensava quando não estava vestindo nada? O site pornô PornHub sabe, e avisa: em algo totalmente diferente do que você pensa hoje. A afirmação não é à toa. A página fez um levantamento dos seus vídeos e temas mais acessados na última década e entregou ao site americano The Cut. O resultado foi um apanhado anual da moda-pornô-outono-verão-primavera-inverno, que – spoiler – muda ano a ano.

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    Abaixo você confere quais foram as tendências da última década.

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    2007: O ano da MILF

    MILF é a sigla em inglês para “Mães com quem eu gostaria de transar”. A categoria bomba até hoje (no levantamento histórico, o tema figura na segunda colocação entre os vídeos mais procurados de todos os tempos), mas o apogeu mesmo rolou há exatos 10 anos atrás. Em 2007 o termo ficou em primeiro lugar, alavancando também “Mature” (Madura).

    2008: O orgasmo feminino

    Squirt é a misteriosa ejaculação feminina. Não à toa, a tradução ao pé da letra seria algo como “esguicho”, ou “jato”. Em 2008, o squirt foi a grande novidade do ano. O termo teve o terceiro maior crescimento nas buscas daquele ano, e o quinto lugar foi uma variante que procurava exatamente a mesma coisa: squirting (“esguichando” em português).

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    2009: O ano dos amadores

    Esqueça os vídeos de alta qualidade, com atores, atrizes, diretores e iluminação profissional. Em 2009, o que bombou na rede foram os vídeos amadores. Não por acaso, foi nesse ano que o site lançou o Community, uma espécie de fórum, que facilitou o número de envios de vídeo.

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    Isso, claro, abriu a porta para todo um submundo do crime.  Ter mais vídeos amadores não necessariamente significa ter mais vídeos amadores consensuais. O Pornhub começou a ser inundado de vídeos de pessoas que não queriam ser expostas na internet. O tema “Revenge Porn” (usado justamente para expor pessoas na internet) é frequentemente usado no site. O problema, que persiste até hoje, só começou a ter uma solução 6 anos depois, em 2015, quando a empresa lançou uma plataforma que combate vídeos postados sem a permissão dos participantes.

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    2010: O prazer (nem tão) solitário

    “Massage” era o termo utilizado para classificar gravações em que mulheres eram masturbadas e, em 2010, a palavra entrou pela primeira vez no top 10 das buscas do site.

    2011: O ano da bunda

    Em 2011, o mundo procurou o que o Brasil já valoriza há anos. O termo mais procurado foi “bunda”. Não confunda com “anal”, esse sempre foi muito buscado. O termo disparou de repente – nunca havia tido um número expressivo de buscas.

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    2012: O ano dos desenhos animados

    Desenhos populares como Simpsons e Mansão Foster foram transformados em animações eróticas. “Cartoon”, que nunca tinha sequer aparecido no top 10 termos mais procurados, acabou dominando as buscas. Na verdade, o tema abocanhou o primeiro e o segundo lugar, com “Cartoon” e “Paródia”, respectivamente no topo.

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    2013: Sem proteção

    A palavra mais procurada em 2013 foi Creampie (“Torta de creme”, em português), o nome dado a vídeos que mostram o finzinho da ejaculação masculina. Tem outro problemão aí. O termo é usado para provar que não se usou camisinha no filme, glamorizando a falta de proteção, e também pressionando atrizes e atores a participarem de cenas em que ficam expostos a DSTs.

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    2014: O ano da Belle Knox

    Belle tomou os noticiários americanos. Uma menina que afirmou estar fazendo pornô para bancar seus estudos na Universidade de Duke – uma das mais respeitadas instituições dos EUA. A história, que havia começado no anonimato, acabou expondo não só a jovem como explodindo seus vídeos. Belle Knox virou uma voz na mídia para contar o que acontecia nos bastidores da indústria pornô – dos abusos que rolam na frente e atrás das câmeras à hipocrisia dos que a julgavam, mas continuavam assistindo-a.

    2015: O ano das madrastas

    No meio da década, o tema mais procurado foi o referente à madrastas. No mesmo ano, as “irmãdrastas”, as chamadas “stepsisters” (filhas dos novos cônjuges dos pais), também ficaram em 7º lugar na lista dos mais buscados. Mais um fetiche… esquisito.

    2016: Ano das lésbicas

    “Scisoring” (algo como “tesourando”) foi o campeão do ano passado. A palavra que descreve uma posição sexual praticada por lésbicas vinha crescendo desde 2014, mas atingiu seu ápice em 2016.

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    2017: O ano do Hentai

    Parecido com os Cartoons, Hentai são desenhos eróticos – só que japoneses. A categoria se apoiou em versões pornôs de jogos de videogame, como Overwatch (cujo título, aliás, acabou figurando no nº6 das palavras mais buscadas).

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