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Revista americana traz depoimentos de 35 mulheres que acusam Bill Cosby de estupro

As histórias das moças que acusam o comediante de abuso saíram na New York Magazine, e tiveram repercussão mundial

Por Priscila Bellini
Atualizado em 31 out 2016, 18h59 - Publicado em 27 jul 2015, 19h45

“Naquela época, estupro era o que acontecia em um beco, com um estranho segurando uma faca perto da sua garganta. […] A diferença, no meu caso era que o rosto dele [do estuprador] aparecia na TV toda semana.” Esse foi um dos relatos, da jornalista Joan Tarshis, trazidos na capa da revista New York, sob o título de “Cosby: as mulheres – uma irmandade indesejada”. A matéria, encabeçada pela jornalista Noreen Malone, deu voz a 35 das 46 mulheres que foram violentadas pelo comediante americano Bill Cosby. O humorista já havia admitido que dava Quaalude, um sedativo potente que foi proibido nos Estados Unidos nos anos 80, a suas vítimas, colocando o remédio nas bebidas que oferecia a elas.

Mesmo com as dezenas de acusações contra ele, que começaram a aparecer há cerca de 10 anos, o ator passou ileso e chegou a alegar que havia “consentimento” em todos os casos. O protagonista do “The Cosby Show” continuou a ter espaço na mídia americana e, em 2002, chegou a receber a Medalha Presidencial da Liberdade, por suas “contribuições à sociedade civil”. Foi só com a pressão de movimentos pelos direitos das mulheres e de vítimas de violência sexual que as acusações ganharam força e até mesmo Barack Obama falou sobre o caso. Segundo o presidente americano, “se você dá a uma mulher uma droga sem que ela saiba, e faz sexo com essa pessoa que está inconsciente, isso é estupro”.

 

A reportagem trouxe também os aspectos centrais que fizeram as vítimas se calarem por tanto tempo – algumas delas foram agredidas na década de 60 e só agora conseguiram falar sobre o trauma. Em muitos casos, as jovens eram levadas a Bill Cosby por indicação de agentes de modelos ou aconselhadas a procurarem ele para serem orientadas sobre a carreira de atriz. Em outros, as moças eram amigas dele ou colegas de trabalho, mas que também tiveram medo de falar sobre o assunto porque “ninguém acreditaria”.

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