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Tabuleiros sobre a areia

Alto verão! Tempo de mar e de incontáveis horas de bronzeamento. Os ludômanos inveterados não precisam se submeter à tortura de ficar todo esse tempo inativos, sem praticar sua aeróbica cerebral. A natureza é sábia e nos deu esse imenso tabuleiro polivalente que é a areia. Usá-Ia é apenas uma questão de criatividade.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 11 dez 2009, 22h00

Luiz Dal Monte Neto

Sprout (para 2 jogadores)
Após afastar as latas, pontas de cigarro, saquinhos plásticos e outros espécimes da fauna litorânea, alise cerca de 1 m² de areia. Nessa área, faça três furos com o dedo. Um dos jogadores inicia, unindo dois furos quaisquer com uma linha desenhada na areia (essa linha pode ter qualquer forma). Então ele encerra sua jogada, fazendo um novo furo no meio da linha que acabou de traçar. Aí é a vez do adversário, que desenhará outra linha, unindo outros dois furos, sem cruzar aquela preexistente e também fazendo um novo furo no meio da linha recém-traçada.

Sempre que algum furo tiver três linhas saindo dele, admite-se que ele “saturou” e está inutilizado para o resto da partida. O jogo prossegue dessa forma, com os jogadores alternando-se até que um deles não tenha mais condições de jogar. O outro será o vencedor. Em cada diagrama vê-se a última jogada impressa em vermelho.

As partidas podem ser mais complexas, bastando para isso fazer mais do que três furos iniciais, mas então convém espaçá-los bastante para que a partida não fique ilegível.

Tchuka (para 1 jogador)

Este jogo – a rigor, uma paciência – deriva de antigos jogos praticados por populações siberianas. Para sua variante mais simples, você precisará de oito conchas ou pedrinhas. Comece por cavar cinco pequenos buracos alinhados. Os quatros primeiros do tamanho de uma bola de tênis, o último, um pouco maior (chamado ruma).

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Ponha duas conchas em cada buraco, deixando a ruma vazia. O objetivo do jogo é levar todas elas para a ruma. A cada jogada você escolhe um dos quatro buracos, pega todas as conchas que lá estiverem e as distribui, uma a uma, pelos buracos contíguos à direita (incluindo a ruma). Se sobrar algo, continue a distribuição a partir do primeiro buraco à esquerda. Pode acontecer uma dessas situações:

a) a última concha distribuída cai na ruma. Nesse caso, escolha outro buraco e continue o jogo;

b) a última concha distribuída cai num buraco-ocupado. Nesse caso, continue o jogo a partir dele, distribuindo todo seu conteúdo;

c) a última concha distribuída cai num buraco vazio. Nesse último caso a partida se encerra – você perdeu – e tudo tem de ser rearrumado para um novo começo.

Só há um modo de resolver essa paciência e, para isso, são necessárias dez jogadas.

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Mais complexo é o Tchuka com oito furos e quatro conchas por furo. Consta que há nove modos de resolvê-lo. Você se habilita?

O Tchuka apresenta certas semelhanças com os Mancalas (veja SUPERINTERESSANTE número 27), que também são uma excelente opção para se jogar na praia.

Yoté (para 2 jogadores)

Inventado por populações da África ocidental, o Yoté necessita de trinta buracos como os do Tchuka, dispostos em cinco fileiras por seis colunas. Como peças, doze conchas ou pedras para um e doze pequenas hastes de madeira para o outro (também servem crustáceos e moluscos contemporâneos, como, por exemplo, doze tampinhas de garrafas e doze canudinhos).

No início do jogo as peças encontram-se fora do tabuleiro. Então, o primeiro jogador põe uma peça sua num dos buracos. O adversário faz o mesmo num buraco vazio. A partir então, ambos se alternam fazendo o seguinte: a) colocando uma nova peça numa casa vaga; ou b) movendo uma de suas peças já instaladas para uma vaga adjacente, na horizontal ou vertical, nunca na diagonal.

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Um jogador pode capturar uma peça do adversário, quando puder saltá-la e atingir um buraco vago imediatamente ao lado dela (como no jogo de damas, mas sempre ortogonalmente e apenas com uma captura por jogada. Ao fazer uma captura, o jogador retira do jogo a peça capturada e também uma outra, à sua escolha, dentre as que estiverem sobre o “tabuleiro”. O jogo termina quando um dos jogadores não puder mais jogar, porque perdeu todas as suas peças, ou porque as que sobraram se encontram bloqueadas. Esse será o perdedor. Pode ocorrer empate se restarem peças insuficientes para qualquer jogador poder forçar uma vitória.

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