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Temperatura afeta produtividade de mulheres e homens de formas opostas

As brigas pelo controle do ar-condicionado não são exclusividade do seu escritório: elas acontecem, acredite, por questões de sexo.

Por Ingrid Luisa
24 Maio 2019, 16h28

Para você render no trabalho, uma coisa é indispensável: que o ambiente esteja minimamente confortável. Grande parte disso, é claro, tem a ver com temperatura. Muitas vezes, o controle do ar-condicionado vira briga na firma. Mas isso só acontece porque, segundo cientistas da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade Técnica de Berlim, mulheres e homens são mais produtivos em temperaturas diferentes. Opostas, na verdade.

Escrevendo no periódico PLOS One, os cientistas chamam essa diferença de “batalha do termostato”. Eles afirmam que, em temperaturas mais frias, os homens pontuaram mais do que as mulheres em testes verbais e de matemática. Mas, quando a sala ficou mais quente, a pontuação das mulheres aumentou significativamente — e superou a dos homens.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores pediram a mais de 500 estudantes universitários que realizassem alguns testes, por uma hora, em salas com temperaturas entre 16ºC e 33ºC.

Eles precisaram fazer três tipos de teste: primeiro, resolveram o maior número de problemas matemáticos simples (sem a ajuda de uma calculadora) que conseguissem em um tempo limitado. Depois, precisaram organizar um conjunto de letras no maior número de palavras possível. Por último, eles resolveram uma série de problemas de lógica, considerados de nível difícil.

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O resultado mostrou que, quando os pesquisadores dividiram as respostas entre sexos masculinos e femininos, um padrão claro surgiu: as pontuações nos problemas de lógica não variaram à medida que as temperaturas flutuaram, mas os resultados dos testes de matemática e verbal mudam drasticamente.

 

“Se a temperatura pende mais para o frio, os homens se dão muito melhor que as mulheres”, disse Agne Kajackaite, autor do estudo. “Mas quando a temperatura aumenta, a lacuna de gênero desaparece no teste de matemática, e as mulheres superam os homens no teste verbal.”

De acordo com o estudo, para cada aumento de 1,8 graus, as notas de matemática das mulheres aumentaram 1,76%. Essa diferença pode parecer pequena, mas conforme ela foi aumentando, o desempenho feminino melhorou quase 30%, segundo o estudo.

A pergunta que fica ao final é simples: há um meio termo, entre frio e calor, em que as habilidades masculinas e femininas são mais ou menos uniformes? Quando ninguém sai prejudicado por causa da temperatura? Segundo Agne, isso é algo muito complexo de se afirmar com apenas uma hora de experimento. Mas eles irão investigar. A paz nos escritórios agradece.

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