Um dominó mais sofisticado
Triminó jogo para dois a quatro participantes, de autoria de Elias Mekler, produzido pela Grow Jogos e Brinquedos S.A.
Imagine um jogo de dominó cuja peças, em vez de duas pontas, tivessem três. Pois assim são as peças do Triminó, um jogo criado no Brasil e que introduz alguns complicadores num dos nossos passatempos mais populares. O espírito do jogo continua o mesmo: encostar peças umas nas outras, obedecendo ao critério de semelhança entre as pontas. O número de peças sobe para 40, em vez das 28 utilizadas no dominó comum de duplo seis, a fim de poder abarcar as combinações possíveis entre três números (como elas têm o formato de um Y, cada combinação aparece em duas peças, ordenadas de duas maneiras diferentes).
Outra característica do Triminó é que ele é jogado sobre um tabuleiro com trilhas onde são postas as peças. As trilhas desenvolvem-se ao redor de grandes hexágonos com valores de um três. Os jogadores se alternam colocando uma peça por vez e, quando alguém completa o cerco a algum hexágono, põe uma ficha colorida sobre ele, indicando que é uma conquista sua. O jogo termina quando um dos jogadores usa sua última peça e não houver outras pra comprar. Nesse momento somam-se os pontos dos hexágonos conquistados e deduz-se um ponto para cada peça que restou na mão. O maior total indicará o vencedor.
A regra fornece também um sistema alternativo de pontuação em que os valores dos hexágonos são multiplicados pelos valores das peças que o cercam. Triminó complica os raciocínios normalmente empregados no dominó comum, sem complicar as regras, que permanecem tão simples quanto as dele. Tem boa probabilidade, portanto, de agradar aos fãs do jogo tradicional. O material utilizado é de boa qualidade, mas é pena que as peças não sejam de plástico, com uma espessura que lhes permitisse parar em pé e facilitasse seu manuseio. Porém, parte desse inconveniente é superado com a inclusão de quatro suportes plásticos para sustentá-las.