Denis Russo Burgierman, diretor de redação
É sério. Eu trabalho para você. Tenho aqui comigo um time de dez pessoas, ao seu dispor. Contamos com uma rede de centenas de colaboradores – jornalistas, cientistas, designers, ilustradores, fotógrafos, programadores. Tudo para atender você.
Não é papo furado isso. É uma cultura muito entranhada, que vem das origens da SUPER, e que ficou mais explícita há mais de dez anos, quando o Adriano Silva, ex-diretor de redação, declarou e tornou lei a seguinte ideia: “é obrigação de todo mundo aqui tratar cada leitor como se fosse o Roberto Civita”. Cada assinante, cada sujeito que vai à banca e desembolsa R$ 14 por um par de horas de informação e diversão, manda na SUPER tanto quanto o dono da empresa. Mais até, porque, se não fossem vocês, não haveria empresa para alguém ser dono.
Temos, é claro, nossas ideias, nossas opiniões. Mas nada disso nunca pode ser colocado acima do seu interesse – a SUPER não tem agenda oculta, não disputa poder, não faz política. Prestamos um serviço – para você. Claro, isso não quer dizer que façamos revista por voto popular. Até porque acreditamos que um dos serviços mais importantes que prestamos é o de surpreender – seria errado fazer só o que você espera.
Todo mês, sentamos juntos e gastamos os neurônios tentando imaginar o que você gostaria de ler. O que poderíamos pesquisar que ajudaria na sua vida? Que conhecimentos poderíamos fornecer que ampliariam suas chances de passar no vestibular, de ser aprovado num concurso, de entender o que está acontecendo no mundo, de ter uma conversa interessante, de fazer uma escolha melhor, de viver mais, melhor, mais feliz?
Este mês, por exemplo. Na matéria de capa, fizemos uma minuciosa pesquisa para poder ensinar você a viver em paz com seus medos, sem se deixar paralisar por eles. Trabalhamos duro também para produzir um texto ao mesmo tempo leve e profundo sobre um dos maiores herois míticos do Brasil, Ayrton Senna, para que você saiba separar a verdade do mito e não se deixar manipular (página 56). E suamos para fazer uma reportagem inédita sobre o vício digital – nosso repórter mergulhou no tema, descobriu que era dependente, livrou-se do vício e contou como foi, para que você possa aprender com sua experiência (página 50).
Também enviamos nosso redator-chefe, Alexandre Versignassi, para o Canadá, para que ele assista ao TED, a grande conferência global onde ideias nascem e se espalham. Assim garantimos que, nas próximas edições, você ficará por dentro de tudo o que está acontecendo do lado de dentro das maiores mentes do mundo. Versi acaba de me escrever para contar a novidade: falaram da SUPER lá no TED. Nossa seção Ideia Visual foi mencionada no palco como sendo um conteúdo “criativo, único, uma forma espetacular de mostrar os TED Talks de forma impressa”.
Fiquei feliz com a notícia. Legal ser reconhecido pelo TED. Mas não é o mais importante – o mais importante é ser reconhecido por você.