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9 fatos surpreendentes sobre Dom Quixote de la Mancha

Uma fanfic alterou o rumo de sua história, o autor foi refém de piratas e há um musical brasileiro inspirado na obra. Saiba mais

Por Emilãine Vieira e Vitor Thomaz para Abril Branded Content
Atualizado em 26 out 2020, 16h34 - Publicado em 25 Maio 2017, 15h08

Ele é um dos livros mais populares de todos os tempos. Estima-se que só esteja atrás da Bíblia no ranking dos best-sellers mundiais. Foi traduzido para mais de 50 línguas e pode ser lido online gratuitamente. Esse é Dom Quixote de la Mancha, do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra.

O clássico narra a vida de um fidalgo obcecado por histórias de cavalaria que abraçou a loucura para viver aventuras fantasiosas. A obra teve diversos desdobramentos no rádio, televisão, cinema e teatro em todo o mundo. Um dos mais populares é o musical da Broadway O Homem de la Mancha, que no Brasil ganhou adaptação livre com roteiro de Miguel Falabella. Patrocinado por Bradesco, ele está em cartaz em São Paulo até 16 de julho.

Com mais de 400 anos desde o lançamento, a obra e seu autor são envoltos por diversas curiosidades. Reunimos em vídeo cinco fatos que você precisa saber sobre eles!

Quer mais? Tem sim!

6) Uma “fanfic” teria feito o autor matar Dom Quixote

Morrendo
(Reprodução/Giphy)

O livro foi lançado em duas partes. A primeira em 1605, e a segunda, dez anos depois. Nesse intervalo, uma continuação não autorizada foi publicada por um autor de pseudônimo Alonso Fernández de Avellaneda, cuja verdadeira identidade até hoje não é conhecida. Cervantes não curtiu. A versão o teria motivado a escrever a morte do protagonista, para que outros não pudessem continuar sua trama. Na segunda parte real oficial, o autor aparece na história – ele, Quixote e os outros personagens leram o primeiro livro, e também a falsa continuação.

7) Cervantes foi prisioneiro de piratas por cinco anos

Gato pirata
(Reprodução/Giphy)

Quando a primeira parte da sua obra-prima foi publicada, Cervantes tinha 58 anos e muita coisa mesmo pra contar. Serviu o exército espanhol, teve a mão esquerda inutilizada em combate e, aos 28 anos, foi feito refém por piratas. Escravizado, tentou fugir sem sucesso, e só foi liberto cinco anos depois, quando o resgate foi pago. O livro Cervantes in Algiers: A Captive’s Tale, de María Antonia Garcés, analisa que o período em cativeiro foi crucial para a narrativa do autor. Mais tarde, Cervantes ainda foi preso por dívidas. Morreu aos 68 anos, em 1616.

8) É lido em voz alta ininterruptamente em um evento anual

La Mancha
(Reprodução/Giphy)

A versão em espanhol do livro tem cerca de 1000 páginas (em português, são mais de 1500!). Isso não impede que, desde 1997, uma leitura pública em voz alta e sem interrupções seja feita pelo Círculo de Bellas Artes de Madrid, na Espanha. Realizado pela primeira vez durante as comemorações dos 450 anos do nascimento de Miguel de Cervantes, este passou a ser um evento anual. O Lectura Continuada del Quijote chegou à 21ª edição em 2017. É claro que várias pessoas se revezam na tarefa durante as 48 horas de declamação.

9) É o melhor livro de todos os tempos

Saltitante
(Reprodução/Giphy)

Pelo menos para 100 grandes escritores de 54 países que participaram de uma eleição promovida pelo Instituto Nobel Norueguês em 2002. Eles listaram as dez maiores obras da literatura mundial, e Dom Quixote recebeu 50% mais votos do que qualquer outra. Quem concordaria com a afirmação também seria o escritor russo Dostoiévski, que declarou em 1876: “Nada existe de mais profundo e poderoso no mundo inteiro do que essa peça de ficção”.

Serviço

Musical O Homem de La Mancha, patrocinado por Bradesco
Até 16 de julho no Teatro Alfa, São Paulo. Ingressos online
Quintas-feiras, 21h | Sextas-feiras, 21h30 | Sábados, 17h e 21h | Domingos, 17h

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