PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Armação Ilimitada – Os heróis da praia

Juba, Lula, Zelda e Bacana eram os heróis da garotada nos anos 80: faziam esportes radicais, resolviam mistériose formavam a família menos careta da TV.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 31 dez 2005, 22h00

Viviane Palladino

Juba amava Zelda, que amava Lula, que amava Juba – ainda que como um irmão. O triângulo amoroso nos papéis principais era só uma das ousadias da série Armação Ilimitada, exibida nas noites da Globo entre 1985 e 1988. Armação inaugurou o gênero ação na TV brasileira e antecipou a onda de esportes radicais que só viria na década seguinte: Kadu Moliterno (Juba) e André de Biase (Lula) eram surfistas de verdade e às vezes dispensavam dublês em cenas perigosas. O seriado inovou também na linguagem, próxima da dos quadrinhos, e no estilo de produção: com orçamento baixo na época dourada da Globo, os atores até carregavam o equipamento. Esse esquema mambembe rendeu prêmio internacional. Além, claro, da adoração da garotada.

COMO TUDO COMEÇOU

Kadu e André, que se conheceram pegando onda, bolaram o programa e levaram a idéia para o diretor Daniel Filho, que envolveu no projeto gente do naipe de Guel Arraes e Nelson Motta. Armação mostra a falta de rotina da empresa de Juba e Lula, especializada em qualquer tipo de serviço. O sucesso veio logo no primeiro episódio, intitulado “Um Triângulo de Bermudas” – e a principal razão do fim foi a entrada de Jonas Torres, o Bacana, na adolescência.

ARMAÇÃO NA TELONA

Um projeto prontinho para um filme de longa-metragem de Armação Ilimitada está há 3 anos sendo negociado por Kadu e André com a Globo. Dane-se a calvície: eles mesmo serão os protagonistas. “Vai ser como em Os Incríveis: os heróis mais velhos, mais gordinhos, mas que continuam casca-grossa”, diz Kadu. O projeto ainda não saiu do papel porque os atores querem mais ação e a Globo, mais cenas de estúdio.

Continua após a publicidade

SEM MEDO DE PORRADA

Nos primeiros episódios, Kadu e André não tinham dublês nem pra pular de helicópteros no mar. “Não dava pra amarelar”, diz Kadu. Nessa brincadeira, ele fraturou 3 costelas e perdeu dois dentes ao filmar um atropelamento. Depois disso, a Globo contratou dublês e aprimorou o treinamento dos atores.

JUBA E LULA

O paulistano Kadu Moliterno e o capixaba André de Biase interpretavam os carioquíssimos Juba e Lula, dois garotões que dividem uma casa na praia. Eles têm uma empresa, a tal Armação Ilimitada, que aceita qualquer tipo de serviço – o que sempre significa muita aventura e uma boa dose de roubada. Após o fim de Armação, a dupla estrelou a série Juba e Lula, que durou apenas algumas semanas.

Continua após a publicidade

ZELDA SCOTT

A PERNAGEM: Filha de um exilado (Armação foi exibida ainda na ressaca da ditadura), Zelda era estagiária do jornal Correio do Crepúsculo.

A ATRIZ: Andréa Beltrão atualmente interpreta a Marilda no seriado A Grande Família.

BACANA

Continua após a publicidade

O PERNAGEM: O órfão Bacana era filho adotivo de Juba, Lula e Zelda. Trabalhava como auxiliar de escritório na Armação.

O ATOR: Jonas Torres foi morar nos EUA logo após o fim de Armação. Lá serviu o Exército e se tornou instrutor de vôo.

RONALDA CRISTINA

A PERNAGEM: A melhor amiga de Zelda Scott tinha uma filha alienígena chamada Zeldinha Cristina. Sempre sobrava para Bacana a tarefa de cuidar do bebê.

Continua após a publicidade

A ATRIZ: Catarina Abdala segue na Rede Globo. Recentemente, fez o papel de Dedeja em A Lua Me Disse.

BLACK BOY

A PERNAGEM: A dj Black Boy narrava a trama com um monte de frases feitas e trocadilhos e introduzia as músicas da trilha sonora – quase sempre rock.

A ATRIZ: Nara Gil, filha do ministro Gilberto Gil, seguiu carreira de vocalista. Canta, por exemplo, em discos do pai e da irmã Preta.

Continua após a publicidade

CHEFE

A PERNAGEM: Editor neurótico do Correio do Crepúsculo, só inventava reportagens malucas para Zelda fazer. Na imaginação da subordinada, sempre aparecia em situações surreais.

O ATOR: Francisco Milani morreu de câncer em agosto do ano passado.

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.