Clique e Assine SUPER por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Conversamos com Rodrigo Santoro sobre a segunda temporada de “Westworld”

A série voltou com tudo: mais ação, mais reviravoltas – e bem mais Santoro, que interpreta um robô pistoleiro descobrindo o que significa ter sentimentos

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 Maio 2018, 16h54

A segunda temporada de Westworld voltou com tudo: tem mais ação, mais reviravoltas – e bem mais Rodrigo Santoro. Aqui, conversamos com o ator, que interpreta Hector, um robô pistoleiro que finalmente está descobrindo o que significa ter sentimentos.

O grande assunto de Westworld é a inteligência artificial. Você chegou a pesquisar o tema para o papel?
A primeira pergunta que me fiz foi: “Então eu sou um robô?”. Não, nada disso. São corpos humanos com inteligência artificial, então é um híbrido nesse sentido. Eu pesquisei bastante o assunto, e vi um robô que me deixou apavorado. Era um robô japonês muito, muito próximo de um ser humano: uma mulher que falava e fazia uns movimentos. Sinto que estamos próximos do momento em que não conseguiremos distinguir entre robôs e seres humano. É assustador.

Você é um ator latino hoje nos EUA, no meio do governo Trump. Como é trabalhar assim?
Eu não me espantaria se os latinos dessem origem ao próximo movimento, seguindo a linha do Time’s Up [movimento feminista contra o assédio sexual e a desigualdade de oportunidades em Hollywood] e até a de filmes como Pantera Negra, que celebram uma minoria. Porque é claro que existe o preconceito. Já faz 15 anos que eu faço essa ponte aérea, e vi as coisas se transformarem muito desde o momento em que cheguei. Quando lia os roteiros, eu procurava por Raul, Ramirez. Era sempre um personagem bastante estereotipado. Ainda, obviamente, é muito mais difícil para um latino ser protagonista. Filmes grandes são escritos para os americanos. Para os atores americanos. O mercado funciona assim. Mas estamos caminhando.

Continua após a publicidade

E qual você acha que é a mensagem de Westworld?
Eu não acredito em uma mensagem única. Eu acho que a mensagem é pessoal. Os humanos são seres complexos, então é muito difícil eu ter a mesma experiência que você. De repente, o que pega para você na série é a inversão de papéis: quem são os vilões e quem são os mocinhos nessa história? De repente, o outro vai falar: eu acho que essa manipulação da Delos, dessa empresa, na verdade é a manipulação da própria sociedade. Por isso, existem teorias diferentes. Não dá para dizer: “olha, essa é a mensagem que a gente está tentando passar”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.