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Funk descontrol

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 30 nov 2003, 22h00

Conferimos o que rolou nas três noites do TIM Festival, que aconteceu no fim de outubro no Museu de Arte Moderna do Rio. Teve música para agradar a todos: a festa dos 2 Many DJ’s, o rock energético do The White Stripes, o electro boca-suja da Peaches e o hip hop histórico do Public Enemy. Nossos editores passaram o festival correndo de uma tenda para a outra e contam o que viram de melhor.

Quinta

2 Many Músicas…

Claudia – Cheguei à noite ao Rio, depois de uma viagem divertida de carro com amigos que também iam pro festival. Cheguei tarde ao MAM. Perdi o show da Beth Gibbons. Adoro Portishead, mas achei que ouvi-la cantar um monte de músicas de fossa na primeira hora de Rio ia me azedar… Então, direto pro after hours, ver as estrelas da noite (e, para muitos, do festival), os 2 Many DJs. Os caras são fenômeno. Tocam desde músicas manjadas, como “Blue Monday” e hits da disco até novidades do electro, passando pela acid house, hip hop e músicas bregonas. Todo mundo ficou com cara de “Ai, que música é essa mesmo? E agora? Putz, essa eu amo…” O after não decolou de público, não. Mas quem estava lá curtiu pencas, pulou e cantou todas as letras que sabia.

Sérgio – Daft Punk, House of Pain, Nirvana, Beyoncé, Chemical Brothers, Dolly Parton, The Cult, Benny Bennassi, DJ Shadow… Se perguntar para os poucos privilegiados que viram a melhor atração do festival, cada um vai passar um set list diferente. Este foi o meu. O resto eu não lembro – estava muito ocupado dançando…

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Sexta

Tango e tragédia

Claudia – Levantei tarde, fui direto pro MAM. No palco principal, ia ter rock. O afterhours não estava assim uma Brastemp, com o Erol Alkan de headliner. Tinha visto o DJ em Homelands, em 2002, e achei médio. Mas o rock vive! Nas guitarras e principalmente nos vocais do Rapture, revivi shows do The Cure, uma das minhas bandas favoritas. Sensacional! Depois vieram os irmãos (ou pretês, sei lá) White, do White Stripes. A batera faz umas caras fofas enquanto toca, e o Jack é a cara do Pepeu Gomes. Legal, mas a uma certa altura me enchi. Fui ver o Gotan Project, que eu adoro. Pensei: “Reproduzir aquele som ao vivo? Ou vai ser muito bom… ou uma merda”. Foi excelente!

Sérgio – Nem eu sabia que gostava de White Stripes. “Seven Nation Army”, para mim, já era a melhor música do ano, mas o show dos caras supera qualquer expectativa. Já o Erol Alkan, que veio na seqüência, teve gosto de pão amanhecido. Repetiu várias músicas da noite anterior. Como lembrou um amigo, “os 2 Many DJ’s editam muito melhor”. OK, também não foi uma tragédia, mas o título era irresistível…

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Sábado

Bush, Blair e funk descontrol

Claudia – O Coldcut foi arrasador. A dupla deu um show de mixagem (de som e imagens). Depois, outra lenda sobe ao palco: o Front 242. Vi uns 20 minutos e saí correndo para ver Peaches. No palco, de maiô, ela chamou umas funkeiras. Nada de figuração: lambeu uma por uma. Chocou as preparadas! Marlboro e a galera do funk fecharam a noite. Teve MC Serginho e Lacraia, Bonde das Tchuchucas e Tatty Quebra-Barraco. A essa altura, eu tava quase pulando a grade de segurança. Entendi aquele funk: “Ah, que é isso, elas estão descontroladas!” Funk descontrol!

Sérgio – O disco de The Streets é ótimo, mas o show foi decepcionante. Para piorar, pouca gente conhecia as músicas. Pena. Mas depois teve Public Enemy e a história do hip hop: “911 is a Joke”, “Don’t Believe the Hype”, “Fight the Power”… O chão tremeu. Abandonei o heavy metal do fim do show para conferir o Coldcut. Sincronia entre vídeo e música faz toda a diferença. Fora que os caras passaram aquele vídeo do Bush e do Blair trocando juras de amor ao som de “Endless Love”, que rolou na internet no começo do ano. Matador.

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