Karin Hueck, Ana Prado, Fred di Giacomo
1. Mais sexo, menos cidade
Órfãs (e órfãos?) de Sex and the City, não chorem mais. Girls é a nova série da HBO estrelada por 4 mulheres em Nova York, só que mais feias, mais pobres – e por isso mesmo mais reais. Neste seriado, os dramas continuam os mesmos – onde achar um grande amor? como ter o emprego dos sonhos? -, mas a embalagem é mais verossímil. Você vai se identificar com as personagens: destaque para a protagonista (que é também a criadora e roteirista do programa), a cara daquela sua colega meio gordinha e desajeitada, mas que tem aquele ar de gente como a gente. (Se a gente morasse em Nova York, no caso.)
Girls, 23 de julho na HBO.
2. Ma che cosa?
Agora é a vez dos órfãos de Sopranos. Neste seriado, Sil, um dos capitães de Tony Soprano, é Frank Tagliano, um mafioso americano procurado pela polícia. Em troca de informações, ele entra no programa de proteção às testemunhas e se esconde numa pequena cidade da Noruega. Lá, ele apronta altas aventuras abre um bar e tenta reconstruir a vida. Vale pelas risadas constantes e para matar a saudade do personagem – e do ator que, olha só que curioso, era o guitarrista da banda de Bruce Springsteen.
Lilyhammer, disponível no Netflix.
3. Como 2 e 2 são 5
Certa vez, o Estado americano de Indiana resolveu que o valor de pi (3,14159…) era complicado demais e deveria ser modificado para 3,2. O projeto, muito bem-aceito inicialmente, só foi barrado depois que um matemático convenceu os senadores de que aquilo tornaria o Estado motivo de chacota. Este livro reúne muitos casos bizarros para mostrar que governos, empresas e a mídia têm feito mau uso da matemática – seja usando números aleatórios para legitimar fatos (como que se prova que certo rímel ¿causa 12 vezes mais impacto¿, por exemplo?), seja distorcendo-os (como no caso do pi).
Os números (não) mentem, Charles Seife, Editora Zahar, R$ 45
4. O pequeno Hitlar
Você, fã do E se… da SUPER, vai gostar disso aqui. E se Hitler tivesse tido um filho chamado Hitlar, que escapasse da vitória aliada e fosse se refugiar no Paquistão? E se ele fosse igualmente maléfico e usasse sua cantoria para aterrorizar os habitantes de uma pequena vila paquistanesa? Tá tudo aqui, nesse divertido filme de 1986:
A cantoria: migre.me/9SF8D
O filme completo: migre.me/9SFaD (se você falar punjabi. Está sem legenda)
5. Arqueologia do amor
A pesquisa da psicanalista Regina Navarro Lins sobre o amor durou 5 anos e rendeu dois volumes sobre a evolução das relações românticas. Suas conclusões? O amor muda de significado e práticas de acordo com a época. Na Pré-História, os casamentos eram grupais. No Iluminismo, pegava mal se marido e esposa fossem vistos sempre juntos (o comum era cada um ter sua vida e seus amantes). Assim, a autora identifica a cada período histórico os elementos que vigoram até hoje – como o machão controlador, herança da Pré-História, ou o conquistador frio e calculista (que vem dos jogos de sedução comuns nos bailes de máscaras do século 18).
O livro do amor, Regina Navarro Lins, Editora Best Seller, R$ 30 cada volume
6. A mesma praça, o mesmo banco…
…o mesmo diretor, o mesmo Batman. Mas pela última vez. Depois de criarem dois dos melhores filmes de super-heróis da história, Christopher Nolan (o diretor) e Christian Bale (o Batman) encerram a trilogia com Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Quatro anos depois dos ataques do Coringa de Heath Ledger, agora Bane (vilão que aleijou o homem-morcego nas HQs e que já havia ganhado uma versão mais ou menos no filme Batman e Robin) é quem vai tentar destruir Gotham.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge, no IMAX dia 27 de julho.
7. Breaking Batman
Este mês estreia nos EUA a 5ª temporada da série queridinha da SUPER, Breaking Bad, e não podemos deixar passar. Veja aqui uma mistura de duas paixões: Breaking Bad + Batman = Breaking Batman:
migre.me/9SJ2F