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Histórias sobre autodestruição e violência: Os visionários

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 28 fev 2005, 22h00

Bárbara Soalheiro

Junção das palavras train (trem) e spotting (observando), Trainspotting significa, literalmente, observar trens, atividade comum entre jovens escoceses sem emprego e dinheiro. Em 1993, a expressão batizou um dos livros mais inovadores de seu tempo, que deu origem a um filme marcante sobre a geração drogas, sexo e música eletrônica. Juntos, filme e livro apontaram o rumo da cultura pop no apagar do século 20.

Trainspotting é uma coletânea de histórias sobre autodestruição e violência. Algumas estão entrelaçadas. Outras servem para retratar a falta de aspirações de uma turma de amigos de Edimburgo. O cinismo do texto ajuda a retratar vidas sem idealismo ou divagações filosóficas, resumidas na frase de Mark Renton: “Escolho não escolher a vida. Eu escolho outra coisa. E os motivos? Não há motivos. Quem precisa de motivos quando você tem heroína?” É século 21 na veia.

• Trainspotting, o filme, chegou ao Brasil em 1996. Mas o livro só ganhou publicação aqui em 2005. A culpa pela demora seria a dura missão de traduzir Welsh, que escreve inspirado no inglês falado nas ruas da Escócia. O texto original é quase impossível de ser entendido por não-nativos.

• O Booker Prize, mais tradicional prêmio literário do Reino Unido, colocou Trainspotting na lista de candidatos em 1994. O livro não ficou entre os finalistas. Nenhum motivo especial foi divulgado, mas especulou-se que duas integrantes do júri teriam ficado ofendidas com as declarações machistas de Welsh.

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• As histórias de Trainspotting vinham sendo publicadas em jornais, revistas e fanzines pelo menos três anos antes de virarem livro pelas mãos da editora Secker&Warburg – que não via na obra potencial para fazer grande sucesso.

Trainspotting

Irvine Welsh

Rocco, 350 páginas, R$ 43

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