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Atualizado em 31 out 2016, 19h00 - Publicado em 31 jan 1993, 22h00

Morte na fogueira

A feiticeira, 500 anos de transformações na história da mulher, Jufes Michefet, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1992

A mulher sempre foi um dos assuntos preferidos do historiador francês Jules Michelet (1798-1874), que optava por escrever sobre a história dos esquecidos e dos párias. Nessa categoria encaixam-se as feiticeiras. Neste livro, publicado em 1862, o autor resume 500 anos de transformações da figura feminina – de pouco antes do ano 1000 até cerca de 1500. Na primeira parte, ele explica, a partir do estado geral da sociedade medieval, por que a humanidade perdeu a esperança. Na segunda, por que a mulher, em especial, perdeu a esperança, tomando-se feiticeira. Ao contrário da idéia disseminada de que as bruxas eram velhas e feias, Michelet mostra que muitas delas morreram na fogueira, justamente por serem jovens e belas. Para que o grande público pudesse acompanhar o que escrevia, ele cri,ou uma personagem de ficção com base nos fatos reais que leva o leitor a entender como nasce, cresce e desaparece uma feiticeira.

 

Questão de exercício

Qualidade da criatividade, a vez do Brasil, Victor Mirshawka e Victor Mirshawka Jr., Makron Books, São Paulo, 1992

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Como compatibilizar a difícil conjuntura político-econômica com os ideais de modernidade? Como aumentar a produtividade quando as indústrias operam abaixo de sua capacidade? Como melhorar a qualidade e a competitividade quando não há dinheiro suficiente para cobrir os custos operacionais mais diretos? A resposta dos autores, pai e filho, ambos engenheiros, é: criatividade. Não aquela da improvisação, do “jeitinho brasileiro”, mas a criatividade que se dispõe a considerar o que é novo, diferente e que não depende apenas de qualidades natas ou de momentos de inspiração. Os autores mostram ser possível exercitá-la e desenvolvê-la todos os dias.

 

Políticas amazônicas

Um artifício orgânico, transição na Amazônia e ambientalismo, Ricardo Azambuja Arnt, Stephan Schwartzman, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 1992.

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Resultado de quatro anos de pesquisas patrocinadas pela Fundação Ford do Brasil, o livro do jornalista Ricardo Arnt e do antropólogo Stephan Schwartzman trata da ausência e do surgimento do ambientalismo no Brasil. A segunda parte, especialmente, é um bom guia para quem quiser se informar sobre as políticas ambientais desenvolvidas na Amazônia por 56 agências governamentais e não-governamentais (as Ongs) na área ambiental da região e as políticas que praticam, num momento de transição para a democracia, depois de vinte anos de regime militar.

 

Dedicado aos jovens

Drogas, opção de perdedor, Flávio Gikovate, Editora Moderna, São Paulo, 1992

Tentar entender o comportamento de quem usa ou não drogas e saber o que seria melhor para o seu desenvolvimento emocional é a proposta do psicoterapeuta paulista Flávio Gikovate. Trata-se, como ele mesmo escreve, de uma viagem pelo mundo interior de cada um, apontando suas necessidades e fraquezas. Para isso, é preciso analisar a adolescência e o início da vida adulta, e compreender aspectos fundamentais dessa fase difícil pela qual todos passam. Dedicado especialmente aos jovens, o autor recomenda que seja lido pelos que têm e pelos que não têm opinião formada sobre a questão; pelos que já experimentaram e pelos que nunca experimentaram drogas.

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