Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Livro da semana: “Em Busca da Memória”, de Joseph Jebelli

O livro é uma biografia sensível da doença de Alzheimer. O autor passa pela descoberta, causas, pesquisas recentes e possíveis tratamentos para a doença caracterizada pela perda de memória.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 1 ago 2022, 17h45 - Publicado em 19 Maio 2021, 15h50

“Em busca da memória” | Clique aqui para comprar

Até o século 20, acreditava-se que os sintomas de demência eram consequências naturais da idade avançada. As pessoas envelheciam, ficavam mais esquecidas, começavam a agir de forma estranha – e então morriam após alguns anos. 

Esse declínio cognitivo gradual não chamava tanto a atenção porque acontecia com uma boa parte das pessoas que passavam dos 65 anos – que, até o século 19, não eram muitas.

Não é à toa que a doença de Alzheimer foi diagnosticada pela primeira vez em um caso raro e excepcional: uma mulher de 50 anos chamada Auguste Deter. O médico Alois Alzheimer pediu para que ela escrevesse seu nome em uma folha de papel, mas Auguste se perdia no meio da escrita. 

Continua após a publicidade

O médico, então, acompanhou a progressão da doença até a morte de Auguste em 1906, aos 55 anos. Alzheimer descreveu pela primeira vez a doença caracterizada pela perda de memória – e que hoje leva o seu nome.

Essa é uma das histórias presentes no livro “Em busca da memória”, do neurocientista britânico Joseph Jebelli. O autor conviveu com a doença de perto. Quando ele tinha 12 anos, seu avô começou a agir de forma estranha, e em poucos anos não conseguia mais reconhecer ninguém da família. 

Continua após a publicidade

Como qualquer parente de um paciente com Alzheimer, Jebelli procurava respostas: o que causa a doença? Por que algumas pessoas desenvolvem Alzheimer e outras não? Como os tratamentos funcionam? Existe cura?

O resultado desses questionamentos é uma biografia sensível da doença de Alzheimer. O livro passa pela descoberta da doença, faz um raio-x do que ocorre com os neurônios dos pacientes e aborda os tratamentos e pesquisas mais recentes sobre o assunto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, mais de 152 milhões de pessoas sofrerão com Alzheimer – que pode, inclusive, ultrapassar o câncer e se tornar a segunda maior causa de morte do mundo, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Para combater uma das doenças mais cruéis que existem (tanto para o paciente quanto para os familiares), é preciso, antes de tudo, entendê-la.

Continua após a publicidade

#SuperLivros | Conheça nossas outras recomendações.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.