Mauro Tracco
Com humor e perspicácia, o neurocientista Robert M. Sapolsky relata as experiências que teve em 20 anos vividos entre babuínos quase humanos do Quênia. Mas o livro não é só ciência. Episódios e personagens surreais – como o de um quase seqüestro em que bêbados de sapatos plataforma o obrigam a tomar uma Coca-Cola a cada dez minutos durante quatro dias – cadenciam a história de final trágico, porém típico da África e de países subdesenvolvidos.
Memórias de um Primata
Robert M. Sapolsky
Companhias das Letras, 447 páginas, R$ 514