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Novo Star Wars pode ressuscitar vilão com computação gráfica

O novo trailer de Rogue One deu a pista: podemos voltar a ver um personagem muito antigo, mas a tecnologia para trazê-lo de volta precisa ser incrível

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 dez 2021, 15h18 - Publicado em 28 nov 2016, 13h45

O último trailer antes da estreia de Rogue One: A Star Wars Story, que acontece em dezembro, veio cheio de pequenas sequências de batalha sincronizadas com a marcante respiração de Darth Vader. O vilão já é presença confirmada no filme, mas alguns segundos do novo trailer parecem indicar que outro malvadão clássico da trilogia original deve voltar a aparecer.

Em um trecho que poderia passar batido, vemos a Estrela da Morte original sendo observada pela janela de uma nave por um homem de uniforme militar com cola, cabelo grisalho e indicações de uma certa calvície… Onde será que já vimos isso antes?

A teoria mais popular é de que se trata de Grand Moff Wilhuff Tarkin, comandante da Estrela da Morte e possivelmente a primeira pessoa que você odiou ao assistir o Episódio IV. Isso porque, antes mesmo de experimentarmos a crueldade de Darth Vader, Tarkin é quem aparece pressionando a Princesa Leia a delatar a Aliança Rebelde, com a ameaça de destruir seu planeta natal, Alderaan. Quando ela aponta outro sistema, ele destrói Alderaan mesmo assim e dá a ordem de execução da princesa. E Vader atrás, quietinho, escutando.

Trazê-lo de volta para Rogue One, que se passa entre o Episódio III e IV faria todo o sentido para a narrativa, afinal, seria exatamente neste momento que o personagem começaria a ganhar poder político e militar.

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O problema é que esse ser maldoso foi interpretado por Peter Cushing, que morreu em 1994. O Episódio III chegou a mostrar uma versão jovem do personagem, acompanhando a construção da primeira Estrela da Morte, o grande projeto pessoal de Tarkin. Mas, nesse caso, eles usaram maquiagem e apliques personalizados no ator Wayne Pygram para imitar as bochechas e foi só isso. O sotaque rasgante e a voz fria e calculada não precisou ser imitada no filme, só nas animações The Clone Wars e Rebels.

Alterar digitalmente um outro ator mais jovem e maquiado é uma possibilidade, mas a equipe de efeitos especiais do filme tem prometido tecnologias inéditas para Rogue One. É possível que eles estejam se referindo à criação de um Peter Cushing totalmente feito de computação gráfica – meio como Velozes e Furiosos fez com Paul Walker após sua morte. A dificuldade extra é que Cushing morreu há mais de 20 anos, sem deixar nenhuma filmagem de base para os artistas gráficos.

Por enquanto, o supervisor de efeitos visuais está sendo vago nas entrevistas: “Há algumas inovaçõezinhas divertidas que me pediram para não discutir ainda. Sabe como é, queremos esconder algumas coisas”, disse John Knoll à Entertainment Weekly.

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Vamos ter que esperar até 15 de dezembro para ver se teremos a presença icônica de um Cushing ressuscitado no spin-off da saga. Mas quer seja maquiagem ou Photoshop, eles já acertaram bastante nas orelhas e na carequinha. Assista ao trailer completo:

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