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“O Grande Gatsby” e “Star Trek – Além da Escuridão”

Confira essas e outras dicas de cultura

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 8 set 2013, 22h00

Ana Prado, Mariane Morisawa e Fernanda Catania

1. O carnaval de Gatsby
O Grande Gatsby, adaptação do romance de F. Scott Fitzgerald, retrata os exageros da elite nova-iorquina de 1920 na visão do narrador Nick Carraway (Tobey Maguire), que, em busca do sonho americano, se envolve com o milionário Gatsby (Leonardo DiCaprio). Essa versão capta o glamour da época exagerando na purpurina e na espuma de champagne. O ritmo é tão frenético que, às vezes, fica difícil absorver todos os detalhes da superprodução. O respiro, ufa, acontece nas cenas de amor entre Gatsby e Daisy. E uma dica: repare na trilha sonora – Jay-Z, Beyoncé e Jack White, tudo em ritmo de jazz do comecinho do século 20.

O Grande Gatsby (3D), 7 de junho nos cinemas.

2. Mi cosa, su cosa
Quando viajou para Trinidad, o antropólogo Daniel Miller conheceu ocupantes de um acampamento de sem-teto que não tinha acesso a água nem eletricidade. No entanto, as mulheres tinham até 20 pares de sapatos e uma das atividades favoritas era promover desfiles de moda. Naquela sociedade, a pessoa era definida pela vestimenta e, para ter acesso a ela, ninguém se envergonhava de mendigar ou roubar. Na Índia, é o sári que define o status e o papel da mulher indiana. Na Jamaica, o celular é o centro das relações sociais. Com exemplos como esses, o autor defende que deixemos de lado a ideia de que dar valor a coisas materiais seja algo superficial e incentiva que pensemos não só no significado que nós damos aos “trecos, troços e coisas”, mas também na forma como eles nos definem.

Trecos, troços e coisas – Estudos antropológicos sobre a cultura material, Daniel Miller, Zahar, 248 páginas, R$ 45

3. Criatura…
Incompreendida, perdida e derrotada, Maria Antonieta saiu deste mundo antes da hora. Rainha da França, foi condenada à guilhotina por alta traição na Revolução Francesa e teve sua vida contada em inúmeras biografias. Mas nenhuma é igual à de Stefan Zweig, do início dos anos 30. O biógrafo escreve com uma pitada psicanalítica (ele era amigo de Freud). Essa visão é útil ao tratar do fracasso sexual de Luis 16 nos sete (!) anos de casamento com Maria Antonieta: enquanto isso fazia dele um sujeito inseguro, causava nela um descontentamento eterno, o que explicaria em parte sua fama de fútil e perseguidora incessante de entretenimento. Está explicado.

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Maria Antonieta – Retrato de uma mulher comum, Stefan Zweig, Zahar, 504 páginas, R$ 60

4. …E criador
Incompreendido, perdido e derrotado, Stefan Zweig saiu deste mundo antes da hora. Celebridade em sua época, Zweig era tão interessante quanto seus biografados e se refugiou dos nazistas no Brasil. Judeu, deprimido com os horrores da 2a Guerra, suicidou-se com a mulher em Petrópolis (RJ) em 1942. Morreram abraçados. “Não poderia reconstruir a minha vida agora que meu lar espiritual, a Europa, está destruído. São necessárias forças incomuns para começar tudo de novo”, escreveu em seu bilhete de suicídio.

Morte no paraíso – A tragédia de Stefan Zweig, Alberto Dines, Rocco, 736 páginas, R$ 70

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5. Vídeo atômico
Nesta animação de pouco mais de um minuto, um menino brinca com uma bolinha e depois pula num trampolim. Nada demais, certo? Errado. Este é o primeiro filme feito apenas com átomos: cada um dos pontos que forma o menininho é um só átomo, aumentado 100 milhões de vezes. Para que serve? Para nada, mas é legal demais:

O filme: migre.me/ezFEj

Como ele foi feito: migre.me/ezFII

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6. Onde está você?
Este jogo viciante escolhe aleatoria-mente uma localização no Google Street View e pede que você a localize num mapa. Pode ser em qualquer lugar do mundo, mas quanto mais perto você chutar, mais pontos ganha. Você nunca mais vai conseguir trabalhar.

https://geoguessr.com/

7. Vilão dos bons
Mais do que o herói, o que faz um bom filme de ação é um bom vilão. E Além da Escuridão – Star Trek, de J.J. Abrams, está bem nesse quesito, com o inglês Benedict Cumberbatch, da série Sherlock, no papel do enigmático John Harrison. Ele comete atos terroristas que ameaçam o equilíbrio das galáxias e se infiltra na Enterprise. Spock e sua turma terão de requebrar para derrotá-lo. Quer saber mais? Leia na página 32.

Além da Escuridão – Star Trek, 14 de junho nos cinemas

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