O que leva alguém a roubar um quadro tão famoso que é impossível comercializá-lo sem chamar a atenção? Uma hipótese é que o crime seja praticado por colecionadores milionários obcecados em possuir obras-primas de um grande mestre. Outra possível razão é que as obras viram moeda de troca no submundo do crime. Felizmente, não foi esse o destino das 20 pinturas surrupiadas do Museu Van Gogh, em Amsterdã, em 14 de abril de 1991, no maior roubo de obras de arte da história. Os quadros do pintor holandês, avaliados em 500 milhões de dólares, foram encontrados 35 minutos mais tarde num carro abandonado próximo ao museu.
Cerca de um ano antes, em 18 de março de 1990, 11 pinturas de Rembrandt, Degas e Manet, entre outros artistas, foram roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston, nos Estados Unidos. Avaliadas em 200 milhões de dólares, nunca foram recuperadas.
O roubo de obras de arte é atualmente a terceira atividade criminosa que movimenta mais dinheiro no mundo – atrás apenas do tráfico de drogas e do contrabando de armas.
As 20 obras de arte roubadas do Museu Van Gogh dariam para pagar o salário da top model Gisele Bündchen por cerca de 40 anos