Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Os 3 melhores filmes sobre o Dia D

Em 6 de junho de 1944, os aliados desembarcaram nas praias da Normandia, na França. Conheça os longas sobre a batalha mais importante do front ocidental.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 6 jun 2019, 18h15 - Publicado em 6 jun 2019, 18h13

1. O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg

Honra ao mérito: é o retrato mais violento da operação.

O Resgate do Soldado Ryan
(Saving Private Ryan/Reprodução)

O desembarque dos Aliados na Normandia, ao longo de 80 km de praias francesas, não é apenas o evento mais importante da 2ª Guerra. É um dos mais marcantes da história moderna. Se a invasão da Europa ocidental – então ocupada pelos alemães –, não tivesse triunfado, a guerra teria se prolongado. E os nazistas teriam mais chances de vitória.

Esta batalha é o contexto da abertura visceral do filme de Steven Spielberg, que fez questão de apresentá-la em toda a sua brutalidade: mais de 4.400 Aliados perderam a vida naquela ação, fora outros 6.600 feridos. Uma carnificina. Em cena, jovens são estraçalhados por metralhadoras, membros voam pelos ares, o mar fica vermelho.

Para conferir o máximo de realismo, Spielberg usou 40 barris de sangue sintético em vez de tinta e mais de mil figurantes, incluindo veteranos do Exército irlandês. Também recrutou amputados de verdade, para as cenas em que soldados perdem um braço ou uma perna. O resultado é tão explícito que o filme foi proibido em alguns países – por excesso de violência.

Continua após a publicidade

No resto do longa, Spielberg mantém a atenção do espectador com uma história repleta de humanismo. Um grupo liderado pelo capitão Miller (Tom Hanks) recebe a missão de localizar e resgatar o soldado James Francis Ryan (Matt Damon). Isso porque o comando do Exército descobriu uma tragédia familiar: os outros três irmãos Ryan já morreram na guerra. Seria cruel demais com os pais dos quatro arriscar o pescoço do único sobrevivente. Ainda que essa missão coloque em risco outras vidas.

2. O Desafio das Águias (1968), de Brian G. Hutton

Honra ao mérito: tem os Aliados vestidos de nazistas – e nada é o que parece ser.

O Desafio das Águias
(Where Eagles Dare/Reprodução)

Quando um avião dos Aliados cai em território alemão, um general é capturado pelos nazis. O que eles não sabem é que o oficial é um dos organizadores do Dia D – e tem informações confidenciais. Antes que ele dê com a língua nos dentes, um comando é enviado para uma missão de resgate, tendo à frente um britânico (Richard Burton) e um americano (Clint Eastwood). O Desafio das Águias é tanto um filme de guerra quanto um thriller de primeira, com agentes duplos e missões secretas. Prepare a pipoca.

Continua após a publicidade

3. O Mais Longo dos Dias (1962), de Ken Annakin, Andrew Marton e Bernhard Wicki

Honra ao mérito: tudo é grandioso nesta superprodução.

O Mais Longo dos Dias
(The Longest Day/Reprodução)

Para reconstituir a grandiosidade da Operação Overlord – o codinome da ação realizada no Dia D – a produção não economizou. Até o lançamento de A Lista de Schindler (1993), este longa passou mais de 30 anos como o filme P&B mais caro da história. Entraram no rolo 22 navios da Sexta Frota americana, Spitfires (aviões de caça britânicos) e um elenco dream team: John Wayne, Sean Connery, Henry Fonda, entre outros. Eram tantos núcleos diferentes de filmagens que a superprodução precisou de três diretores.

Mas os méritos não estão só nos números. Feito com a ambição de transmitir a complexidade da operação, O Mais Longo dos Dias mostra as hesitações dos Aliados quanto à data da invasão, as táticas para confundir os alemães – jogando dummies de paraquedas longe do verdadeiro alvo – e também as batalhas posteriores à chegada.

Continua após a publicidade

Outro destaque é para a caracterização dos nazistas, sem os estereótipos comuns em tantos filmes de guerra. Um deles se irrita com um fato histórico que pareceria banal, se não tivesse tanta importância: os alemães demoram no envio de seus tanques porque a ordem dependia do aval de Hitler. E ninguém tinha coragem de acordar o führer: ele tinha tomado soníferos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A ciência está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por SUPER.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.