Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em fevereiro
A revolta dos robôs soviéticos, o fungo que inspirou "The Last of Us", um simulador de foguetes usado pela Nasa, a neurociência das emoções humanas - e um homem de 270 kg em luta contra o próprio corpo
Os robôs soviéticos
A URSS venceu a Segunda Guerra Mundial graças a seus autômatos superavançados. Em 1955, eles saem do controle – e se levantam contra a humanidade. Eis a premissa deste jogo, criado pelo estúdio russo Mundfish, que impressiona pela qualidade gráfica e sofisticação dos cenários e robôs. Vai custar US$ 60; mas sairá de graça para os assinantes do Xbox Game Pass.
Atomic Heart. Lançamento dia 21/2, para PC, Playstation e Xbox.
O reino dos fungos
Ao infectar uma formiga, o fungo Ophiocordyceps unilateralis passa a controlar seu cérebro. Ele faz com que a vítima escale uma planta – e fique parada sobre ela, imóvel, durante vários dias. Então o fungo começa a sair pela cabeça da formiga, e espalha seus esporos lá do alto para se reproduzir. Neste livro, o biólogo inglês Merlin Sheldrake conta essa e outras histórias incríveis sobre os fungos. Incluindo este, que inspirou o game e a série “The Last of Us”.
A neurociência das emoções
“Não sei por que não consigo chorar”, diz Mateo, paciente do psiquiatra americano Karl Desseiroth, ao procurá-lo – fortemente abalado por ter perdido a esposa, grávida, num acidente de carro dois meses antes. Neste livro, Desseiroth (que também é pesquisador da Universidade Stanford) parte desse e de outros casos para investigar a história e a neurociência das emoções humanas.
270 kg de tristeza
Charlie (Brendan Fraser) é um professor morbidamente obeso, que só dá aulas pela internet e nunca abre a câmera: diz que está quebrada, pois não quer que os alunos o vejam. Vive trancado em casa, ganhando mais e mais peso e vendo a própria saúde se esvair. Mas ele tem uma filha adolescente, cujo reaparecimento muda – e tumultua – as coisas. Performance impressionante de Fraser, indicado ao Oscar de melhor ator.
A Baleia. Estreia nos cinemas dia 23/2.
–O simulador da Nasa
Em Kerbal Space Program, você dirige o programa espacial de uma raça de seres alienígenas, os kerbals. Eles são bonitinhos, mas o game é um simulador sério, em que você projeta naves e foguetes – e aí testa, na prática, se voam ou não. O jogo é usado pela própria Nasa para experimentar ideias de novos projetos. Agora está ganhando uma continuação, cheia de novas tecnologias espaciais – reais e fictícias.
Kerbal Space Program 2. Lançamento dia 24/2, para PC. US$ 50.