Assine SUPER por R$2,00/semana

A origem de 35 expressões populares brasileiras

Não deixe sua curiosidade acabar em pizza. Descubra de onde vêm expressões como "fazer uma vaquinha", "chutar o balde" e "puxa-saco"

por Diego Meneghetti Atualizado em 18 abr 2022, 14h29 - Publicado em 20 out 2017 15h01

A cobra vai fumar

Durante a 2ª Guerra Mundial, o governo brasileiro presidido por Getúlio Vargas ora se aproximava dos Estados Unidos, ora da Alemanha nazista. Na época, era comum ouvir que seria mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. Mas entramos – do lado certo -, e como resposta à provocação, os soldados da Força Expedicionária Brasileira adotaram como símbolo um escudo com uma cobra fumando.

 

Fazer uma vaquinha

Usada quando um grupo de pessoas racha uma despesa comum, tudo indica que a expressão tenha sido criada pela torcida do Vasco.

Na década de 1920, os fãs do time arrecadavam dinheiro para distribuir entre os jogadores em caso de vitória. O valor era inspirado em números do jogo do bicho e dependia do placar: uma vitória por 1 a 0 rendia um “coelho”, número 10 no jogo, e representava 10 mil réis. 

O prêmio mais cobiçado era justamente a “vaca” – número 25, que representava 25 mil réis para os atletas. Vale acrescentar que esse prêmio só era pago em caso de vitórias históricas.

171

Esse termo que caiu na boca do povo para classificar os estelionatários e trambiqueiros em geral faz referência ao artigo 171 do Código Penal brasileiro. 

O texto estipula: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”.

Chorar as pitangas

É o ato de se queixar de algo, lamuriar. A explicação que Câmara Cascudo traz no livro Locuções Tradicionais do Brasil é a de que essa frase está associada à expressão portuguesa “chorar lágrimas de sangue”.

A pitanga se assemelharia a uma lágrima e sua cor vermelha remeteria ao sangue. Uma adaptação à moda brasileira.

Arroz de festa

Duas explicações costumam ser dadas para essa expressão. A tradição de jogar arroz nos noivos na saída de um casamento é uma delas. A pessoa designada como arroz de festa estaria presente em tudo quanto é evento, assim como a chuva de arroz estaria lá em tudo quanto é casório.

Já para Câmara Cascudo – e ele era especialista em expressões desse tipo – a culpa é do arroz-doce. A sobremesa era quase obrigatória nas festas do século 14, dado o paladar dos portugueses e brasileiros.

Logo o acepipe virou sinônimo daquelas pessoas que não perdem uma confraternização por nada. Como o arroz-doce aos poucos deixou de ser a principal guloseima, a expressão se modificou e deixou no seu lugar o arroz de festa.

Terminar em pizza

O termo, que denota que algo errado deve acabar sem nenhuma punição, também surgiu no futebol. Na década de 1960, alguns dirigentes do Palmeiras já estavam há 14 horas reunidos discutindo assuntos do clube, quando a fome bateu.

A solução foi terminar a reunião em uma pizzaria, onde a paz reinou depois de muita mussarela. O jornalista Milton Peruzzi, que acompanhava o imbróglio, registrou a seguinte manchete no Gazeta Esportiva: “Crise do Palmeiras termina em pizza”.

A expressão voltou a ganhar força na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992.

Esse processo de retirada do governante ainda era novidade para a maior parte da população, e o termo em inglês não facilitava o entendimento (ou sua pronúncia). E, como muitos ainda duvidavam que Collor fosse mesmo punido, em vez de “terminar em impeachment”, dizia-se que o caso “terminaria em pizza” (até a sonoridade é parecida). Por isso, até hoje, o termo segue muito associado a escândalos políticos. 

Publicidade

Matar cachorro a grito

O professor Ari Riboldi, no livro O Bode Expiatório 2, explica que os cães escutam sons inaudíveis para humanos, tanto de baixa, quanto de alta frequência. A faixa audível é tal que seria possível até mesmo matar esses animais pelo som, deixando-os enclausurados e ouvindo sons estridentes. O desesperado faria o animal se chocar contra a parede até a morte. Um horror sem limites.

Chato de galocha

Para quem nunca usou, a galocha é um tipo de calçado de borracha que se coloca por cima dos sapatos para protegê-los da chuva e da lama.

Como ela tem a missão de reforçar calçado, a primeira hipótese é de que a expressão tenha surgido justamente para destacar o quão insuportável uma pessoa pode ser: um chato resistente e reforçado.

Não gostou? Pois a segunda hipótese é mais legal: antes das ruas serem asfaltadas, o uso de galochas era bem mais comum. As pessoas saiam à rua com elas, e era a primeira coisa que tiravam ao chegar em casa (ou na casa de alguém).

Chatos de galocha seriam as visitas inconvenientes que, cheias de senso de importância, entravam na casa dos outros com galocha e tudo, lançando lama para todo lado.

Publicidade

Está tudo como dantes no quartel d'Abrantes

No início do século 19, Portugal foi tomado pelas forças de Napoleão Bonaparte por não obedecer a ordem de fechar seus portos aos ingleses.

Uma das primeiras cidades a ser invadida foi Abrantes, onde o general Jean Andoche Junot instalou seu quartel sem grandes dificuldades. Como dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil e a população não resistiu à invasão, a tranquilidade com que o general mantinha seu poder fez nascer a expressão “Está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”, já que por lá nada parecia ter mudado.

Corredor polonês

Esse foi o nome dado à faixa de terra transferida da Alemanha para a Polônia em 1919, após o Tratado de Versalhes – o acordo de paz assinado após a 1ª Guerra.

Com a ascensão do partido nazista e a chegada de Hitler ao poder, as forças armadas alemãs tomaram a região em 1939. Os poloneses foram encurralados pelo exército de Hitler, posicionado dos dois lados do “corredor”. Hoje, a expressão é usada para nomear uma passagem estreita formada por duas fileiras de pessoas.

Erro crasso

A cultura popular atribui a expressão aos equívocos do romano Marco Licínio Crasso, que em 53 a.C. perdeu a batalha de Carras (além da própria vida).

Crasso dividiu o poder com Júlio César e Pompeu em 59 a.C., no período conhecido como Primeiro Triunvirato. Obcecado por conquistar o Império Parto, na Mesopotâmia, o cara atacou a cavalaria inimiga em campo aberto com uma infantaria romana e teve seu exército dizimado.

Amigo da onça

A expressão foi popularizada pela revista O Cruzeiro, que publicou de 1943 a 1961 o Amigo da Onça, personagem do chargista Péricles Andrade Maranhão.

Sempre levando vantagem sobre os outros e colocando seus amigos em situações embaraçosas, o Amigo da Onça é a inspiração para a expressão utilizada até hoje.

As paredes têm ouvidos

Esse dito também encontrado em outros idiomas, como alemão, francês e chinês, remonta a um antigo provérbio persa que diz “As paredes têm ratos, e ratos têm ouvidos”.

Um registro similar é encontrado no clássico medieval The Canterbury Tales, em que o autor, Geoffrey Saucer, descreve que “aquele campo tinha olhos, e a madeira tinha ouvidos”.

Outra versão conta que a rainha Catarina de Médicis, esposa católica de Henrique II (rei da França) e perseguidora implacável dos huguenotes, protestantes franceses, fez furos nas paredes do palácio real para poder ouvir as pessoas das quais suspeitava.

Custar os olhos da cara

História de pescador ou verdade? A origem mais conhecida dessa expressão faz referência ao espanhol Diego de Almagro (1479-1538), um dos conquistadores da América, que perdeu um de seus olhos quando tentava invadir uma fortaleza inca. “Defender os interesses da Coroa espanhola me custou um olho da cara”, teria afirmado o conquistador ao imperador espanhol Carlos I.

Elefante branco

No livro O Bode Expiatório, Ari Riboldi conta que no antigo Reino de Sião (atual Tailândia) o elefante branco é considerado animal sagrado e deveria ser dado ao rei quando encontrado. 

O rei, por sua vez, presenteava os membros da corte com um desses raros animais. Apesar do custo e do grande trabalho em cuidar de um bicho desse tamanho, não pegava bem recusar o presente – afinal se tratava de um animal sagrado e um presente real.

Pagar o pato

Vem da obra Facetiae, do italiano Giovanni Bracciolini (1380-1459). O texto do autor, figura importante no Renascimento italiano, conta a história de um camponês que vendia patos e certa vez uma mulher queria pagar os animais por meio de encontros sexuais com o vendedor. Na história, ambos foram surpreendidos pelo marido (quase) traído, que, sem concordar com o trato, pagou o pato em grana e encerrou a questão.

Compartilhe essa matéria via:

Chutar o balde

Não há registro confirmado, mas alguns estudiosos afirmam que a origem dessa expressão está na execução pela forca. No passado, os condenados ficavam em pé sobre  um bloco, colocavam a corda ao redor do pescoço, e aí o bloco era retirado para que ele fosse enforcado.

O bloco nem sempre era um bloco, claro. Forcas profissionais tinham escadas, às vezes alçapões – enfim, diferentes recursos para “tirar o chão” do enforcado.

Supostamente, um balde também teria servido de substituto – e era chutado pelo executor na hora da morte.

Há também a lenda de que a expressão teria nascido a partir do chute que uma vaca dá no balde de leite, quando não está feliz com a ordenha.

Publicidade

Salvo pelo gongo

A lógica sugere que a expressão tenha origem nas lutas de boxe. Um pugilista prestes a perder o combate, cambaleante ou quase nocauteado, pode ser salvo com o soar do gongo ao fim de cada round. A frase tem equivalentes em inglês, espanhol e francês.

Outra explicação faz referência a uma antiga e bizarra invenção chamada “caixão seguro”: com medo de serem enterradas vivas, pessoas encomendavam caixões com uma corda ligada a um sino, que ficava fora da sepultura. Assim, seria possível avisar alguém, caso ela acordasse sepultada.

Por a mão no fogo (por alguém)

A expressão vem de uma tortura praticada na época da Inquisição. Uma pessoa acusada de heresia tinha sua mão envolvida em uma estopa e era obrigada a andar alguns metros segurando uma barra de ferro aquecida.

Três dias depois, a estopa era retirada e a mão do suposto herege era checada: se estivesse queimada, o destino era a forca; se estivesse ilesa, era provada sua inocência. Daí, botar a mão no fogo virou sinônimo de atestar confiança quase cega em alguém.

Voto de Minerva

Essa é uma adaptação latina da mitologia grega. Na história, o mortal Orestes matou sua própria mãe e o amante dela para vingar a morte de seu pai, Agamenon.

Para escapar da pena capital – a morte -, Orestes pediu ajuda ao deus Apolo, que atuou como seu advogado em um julgamento presidido por Atena (que tem o nome de Minerva, na versão romana).

Como a votação do júri formado por 12 cidadãos terminou empatada, foi Atenas/Minerva, deusa da Razão e da Justiça, quem deu o voto decisivo, inocentando o camarada Orestes.

Calcanhar de Aquiles

O ponto fraco de algo ou alguém é chamado de “calcanhar de Aquiles” por conta da fraqueza desse herói da mitologia grega. Aquiles era um mortal, filho do rei Peleu e da deusa Tétis.

Na intenção de torná-lo imortal, sua mãe o mergulhou no rio Estige, segurando-o pelo calcanhar – único local que as águas não o tocaram e, portanto, a única parte vulnerável de seu corpo. Na Guerra de Troia, Aquiles teria sido flechado justamente no calcanhar por Páris, que conhecia essa fraqueza.

Rodar a baiana

A ameaça de rodar a baiana e dar um escândalo público teria origem nos blocos de Carnaval do Rio de Janeiro, no início do século 20. Como alguns malandros aproveitavam a folia para beliscar as nádegas das moças que desfilavam, capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas para proteger as damas. Quando um engraçadinho tentava o desfrute, levava um golpe de capoeira. Quem estava de fora só via a baiana rodar e não entendia nada.

Andar à toa

A inspiração vem das navegações. A palavra toa deriva do termo inglês “tow”, que é a corda utilizada para o reboque de embarcações.

Ao se aproximarem de um porto, os grandes navios são conduzidos por um barco pequeno, que os reboca pela toa. Enquanto são guiados, os marinheiros da embarcação maior não têm o que fazer e ficam à (mercê da) toa. No século 17, os portugueses já usavam a expressão com o sentido de fazer algo despreocupado, sem esforço.

O termo em inglês vive até hoje, com o significado original: tow truck é o nome dado aos guinchos de veículo. Andando dentro de um veículo guinchado, você não está dirigindo – está, literal e figurativamente, à toa.

Segurar vela

Essa expressão vem desde a época em que as velas eram a principal fonte de iluminação das casas. Na Idade Média, quando ainda não existiam as lâmpadas a óleo, as pessoas menos experientes seguravam uma vela para que os mais experientes pudessem executar qualquer tipo de trabalho braçal no escuro.

Na França, a expressão “tenir la chandelle” se refere a criados que eram obrigados a segurar candeeiros enquanto seus patrões mantinham relações sexuais. Mas o serviçal deveria ficar de costas para manter a privacidade…

Bode expiatório

Essa história de receber a culpa por algo que você não fez está registrada no capítulo 16 de Levítico, na Bíblia. No chamado Dia da Expiação, o povo hebreu organizava uma série de rituais de purificação.

Um deles contava com a participação de dois bodes: um dos animais era sacrificado e seu sangue aspergido no santuário. O outro, vivo, se tornava o bode expiatório, pois carregava simbolicamente todos os pecados dos filhos de Israel e era abandonado no deserto, para que todo o mal permanecesse distante do povo.

Bola pra frente

Apesar de não ter origem registrada, a expressão de encorajamento parece mesmo ter nascido no futebol. Quando um time está em uma situação adversa e necessita virar o jogo, o empenho dos jogadores é sempre para que a bola seja tocada adiante e que a equipe permaneça no ataque, em busca do gol. É uma lição para a vida.

Santo do pau oco

No Brasil colonial, os impostos sobre o ouro e pedras preciosas eram altíssimos. Para enganar a coroa portuguesa, os mineradores recheavam o interior de santas ocas, feitas de madeira, com a maior quantidade desses bens que conseguissem. Com essa artimanha, podiam passar pelas Casas de Fundição sem pagar os impostos abusivos. Assim nasceu a expressão que hoje virou sinônimo de falsidade e hipocrisia.

Mudar da água para o vinho

Faz referência às Bodas de Caná e ao primeiro milagre de Jesus, relatado com exclusividade no Evangelho de João. Durante um casamento, Maria procura seu filho preocupada e diz que o vinho havia acabado. Jesus, então, pede aos servos que preencham os vasos com água. Ao provar o líquido, o mestre de cerimônias se depara com o melhor dos vinhos. Uma mudança radical, para melhor, como sugere a expressão.

Puxa-saco

A expressão surgiu nos quartéis brasileiros. Era o apelido dado aos soldados de baixo escalão que tinham a obrigação de levar os sacos de suprimentos de seus superiores durante as viagens e campanhas. Com o passar do tempo, termo passou a indicar indivíduos interesseiros que fazem de tudo para agradar alguém.

Negócio da China

Segundo Reinaldo Pimenta, no livro A Casa da Mãe Joana, essa expressão originou-se na época das expedições do mercador veneziano Marco Polo ao Oriente, no século 13. A partir dos relatos do mercador, a China passou a atrair a atenção de outros comerciantes, fruto de sua exuberância e de sua natureza exótica para a época. Em inglês, há a expressão “Chinese deal”, literalmente igual à nossa versão.

Cheio de nove horas

No século 19, 9 horas da noite era uma barreira quase instransponível. Era o horário de se recolher e uma espécie de regulador da vida social brasileira: quem estivesse na rua depois das 21h não era tido como uma pessoa de bem, e sim como um boêmio. 

O marido, por exemplo, que não voltasse para casa antes desse horário estaria em apuros. Com o tempo, a expressão cheio de nove horas passou a fazer referência a pessoas meticulosas e cheias de regras.

Ter o rei na barriga

A metáfora que ilustra alguém orgulhoso surgiu na época da monarquia, em razão da sucessão do trono. Quando a rainha ficava grávida, a notícia era muito festejada e a monarca passava a ser tratada de maneira especial, pois ela carregava o futuro rei em seu ventre.

Cercada de tantos cuidados e acostumada com o bem-bom, a rainha passava a ser vista como arrogante aos olhos das outras pessoas. A comodidade era tamanha que esse cuidado também valia mesmo que o bebê em questão fosse um bastardo.

Só para inglês ver

Esse efeito de algo “sem validade, só aparência”, não tem uma origem objetiva e confirmada. O escritor e jornalista Sérgio Rodrigues escreveu sobre a expressão destacando que talvez a origem mais plausível seja a de que, no tempo do Império, as autoridades brasileiras diziam que tomavam providências para combater o tráfico de escravos africanos, fingindo ceder às pressões da coroa inglesa. Mas, na verdade, nunca houve qualquer tipo de atitude em relação ao assunto: era algo para inglês ver.

Sem eira nem beira

Eira é o terreno ao ar livre onde fazendeiros colocam grãos para secar. A beira é a extremidade da eira. Portanto, numa fazenda sem eira nem beira, vento leva os grãos e deixa o proprietário sem nada. Na região Nordeste, a explicação é outra: antigamente as casas das pessoas abastadas tinham um telhado triplo – a eira, a beira e a tribeira -, enquanto os mais pobres construíam as casas apenas com uma fileira de telhas, ficando sem eira nem beira.

Casa da mãe Joana

Segundo descreve Reinaldo Pimenta em seu livro A Casa da Mãe Joana, a origem se deve à Joana I, que no século 14 passou de rainha de Nápoles a fugitiva. Seu marido teria sido assassinado em uma conspiração com a própria participação de Joana. 

O cunhado dela, Luís I (rei da Hungria), ficou enfurecido e invadiu Nápoles, obrigando a até então rainha a fugir para Avignon, na França. Joana reinou na cidade e resolveu regulamentar os bordéis, que ficaram conhecidos como Paço da Mãe Joana. No Brasil, a palavra paço foi modificada para casa, mais popular.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.