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As grandes estrelas do crime

Alguns destaques dessa biblioteca do crime, aliás uma enciclopédia muito bem escrita e bem editada

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h21 - Publicado em 31 jul 2000, 22h00

Dagomir Marquezi

Serial killers – assassinos seriais–são as grandes estrelas do crime. Movidos por motivos obscuros e traumas mal resolvidos, eles se sentem no centro do mundo com direito de vida e morte sobre os mortais. Planejam crimes como arte, cada um com estilo próprio, aperfeiçoando-se a cada vítima.

O Brasil já teve alguns, mas nenhum deles está presente na Internet. Para entrar nesse mundo de horror e fascínio, deve-se saber inglês. Assim, você não confundirá serial killer com matador de cereal. A Internet oferece vários sites enciclopédicos sobre esses matadores, quase todos mostrando os mesmos “astros”. O Serial Killer Central (https://www.angelfire.com/oh/yodaspage/intro.html) é um dos melhores. O Serial Killers Exposed (https://members.tripod.com/~SerialKillr/SerialKillersExposed/index.html), por outro lado, é um dos mais feios, mas parece ser o campeão de links. Outro portal para esses assassinos compulsivos é o Modus Operandi (www.fortunecity.com/roswell/streiber/273/). Todos trazem biografias, imagens e uma série de instrumentos para quem quiser ir fundo nesse tema pantanoso.

Uma das melhores fontes de referência é a Crime Library (www.crimelibrary.com), em que cada um dos maiores serial killers da história recente estão presentes. Ali você vai conhecer, em microlivros digitais, a vida de gente que resolveu usar a criatividade no impulso de matar e torturar pessoas (começando geralmente com animais antes dos humanos).

Alguns destaques dessa biblioteca do crime, aliás uma enciclopédia muito bem escrita e bem editada: Alberto Del Salvo, o estrangulador de Boston (www.crimelibrary.com/boston/bostonmain.htm). Entre 1962 e 1964 ele teria matado treze mulheres, embora a polícia não esteja certa de que tenha mesmo cometido todos os crimes. Ele imobilizava as vítimas com peças de roupas. Charles Ng (www.crimelibrary.com/serial/ng/), pouco conhecido, é um dos mais terríveis. No final dos anos 90 ele e um amigo levaram para uma fortaleza escondida no mato pessoas capturadas ao acaso na Califórnia. Lá eram torturadas e violentadas. Entre as vítimas houve dois bebês. Ted Bundy (www.crimelibrary.com/bundy/attack.htm) é a prova definitiva de que as aparências enganam. Bonitão, simpático, sorriso cativante, matou uma dezena de adolescentes com requintes de crueldade. Sua tendência homicida surgiu quando descobriu que aqueles que achava serem seus pais eram seus avós. Sua “irmã” na verdade era sua mãe. Um site dedicado a Ted Bundy, com lista de vítimas e fotos, está em https://tedbundy.cjb.net/. Outra história exemplar na Crime Library é a do assassino conhecido como Zodiac (https://va.crimelibrary.com/zodiac/zodiac/zodiacmain.htm). Durante os anos 70 ele espalhou a morte na região de San Francisco, ao mesmo tempo que se autopromovia enviando cartas enigmáticas para a imprensa local. O pior é que Zodiac nunca foi capturado.

dagomirmarquezi@abril.com.br

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Presentinhos explosivos

O Unabomber: serial killer “com causa”

De 1978 a 1995 o professor Ted Kaczynski largou a vida acadêmica e se isolou da civilização. Revoltado com os destinos da sociedade tecnológica, assumiu a identidade do Unabomber para atacá-la. Comparado com seus “colegas” de crime, Kaczynski não foi o mais letal. Ele matou “apenas” três pessoas e feriu dezesseis.

O Unabomber tinha uma “causa” por trás de sua loucura. E um método. Enviava suas bombas pelo correio a grandes executivos de grandes corporações. Foi preso numa pequena cabana no meio do mato, no Estado de Montana. Hoje cumpre pena perpétua.

Você pode conhecer muita coisa sobre o Unabomber no The Definite UNABOM Page (www.cs.umass.edu/~ehaugsja/unabom/). O site é muito rico em links e se propõe a ser definitivo. Mas cai na parcialidade – a favor do terrorista. No https://www.unabombertrial.com/ pode-se acompanhar a evolução jurídica do caso. Também tende a ser meio simpático a Kaczynski, mas esse é um aspecto comum a todos os serial killers: existe sempre um trouxa disposto a acreditar que eles são pobres vítimas de uma sociedade intolerante.

Jack sem rosto

Polly Nichols foi uma das vítimas de Jack, o Estripador

Nenhum serial killer foi tão lendário quanto Jack, o Estripador – outro que nunca foi capturado. Seu site “oficial”, Jack the Ripper (www.geocities.com/CapitolHill/Congress/2992/JacktheRipper/JACKMAIN.html), começa assim: “No outono de 1888, um assassino serial atacou mulheres no East End de Londres, espalhando o terror no coração de milhões de pessoas. Sua identidade, seus motivos e até o número de vítimas que matou são desconhecidos até hoje.

Um homem sem face, mas com um nome que o mundo viria a conhecer e a temer…” Sua fama gerou pilhas de livros e filmes. Hoje ele inspira agências de turismo a realizar “Jack tours”, pelos locais onde suas vítimas foram atacadas. Você pode conhecê-los (e planejar sua própria excursão) no site Jack the Ripper’s Modern London (https://homepages.tesco.net/~Richard.Tarrant/jtr/index2.htm)

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O quinto beatle?

O maluco Charles Manson achava que Lennon e McCartney compunham para ele

Existe uma série de detalhes que faz de Charles Manson um dos mais intrigantes serial killers da História. Um deles é que Manson não estava presente no assassinato de suas vítimas mais famosas, incluindo a atriz Sharon Tate. É que ele teria poder psicológico para comandar seu exército de hippies assassinos nos anos 60 e 70.

Um resumo da saga de Charles Manson está em https://www.crimelibrary.com/manson/mansonmain.htm. O caso é complexo demais para ficar restrito a um único site. Vivendo o resto de sua vida enjaulado numa penitenciária da Califórnia, Charlie tem uma legião de seguidores que pregam seu “pensamento”em https://www.atwa.com/.

Link pop

O site https://ourworld.compuserve.com/homepages/rauk/charlie.htm explora a obsessão de Charles Manson em se proclamar o “quinto beatle”. Ele julgava que John Lennon e Paul McCartney escreviam suas músicas especialmente para ele, Charlie. De todos os serial killers, possuía provavelmente o maior ego.

Canibal carente

O americano Jeffrey Dahmer comia pedaços de suas vítimas

Lembra-se de Jeffrey Dahmer, aquele homossexual mal resolvido que levava suas vítimas para o apartamento e as comia – literalmente? Sua tenebrosa história de geladeiras lotadas de pedaços de cadáveres também pode ser conhecida na Crime Library (https://www.crimelibrary.com/dahmer/dahmermain.htm). Uma prova de que quase tudo é possível no mundo da Internet, um site – Jeffrey Dahmer Jokes (www.deathsucks.com/jokes/dahmer.html) – é dedicado apenas a piadas sobre o canibal que tinha cara de criança. Exemplo: “O que fazia Jeffrey Dahmer nas horas vagas? Levava amigos para almoçar”– uma tirada citada no filme O Silêncio dos Inocentes, parcialmente inspirado em Dahmer. É longa a lista desses trocadilhos infames que só entende quem conhece bem gírias em inglês.

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