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Assassinos por natureza

Quando o assunto é violência, o Brasil parece ter visto de tudo nos últimos 50 anos: psicopatas, assassinos de mocinhas virgens, esquartejadores, assaltantes com uma lanterna de lâmpada vermelha, esquadrões de crime organizado e toda sorte de bandidagem.

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Atualizado em 31 out 2016, 18h24 - Publicado em 31 jul 2007, 22h00

Texto Cíntia Cristina da Silva

Quando o assunto é violência, o Brasil parece ter visto de tudo nos últimos 50 anos: psicopatas, assassinos de mocinhas virgens, esquartejadores, assaltantes com uma lanterna de lâmpada vermelha, esquadrões de crime organizado e toda sorte de bandidagem. Mais recentemente foi a vez de as páginas policiais noticiarem o pânico gerado pelo poderio do PCC, organização criminosa responsável por uma série de atentados e assassinatos em maio de 2006, em São Paulo. O tema rende tanto que o jornalista Fernando Molica resolveu fazer uma espécie de lista dos 50 mais. O resultado foi o livro 50 Anos de Crimes, que relembra em 19 capítulos as reportagens policiais sobre crimes e criminosos que sacudiram o país. Cada capítulo �� apresentado pelo jornalista responsável pela reportagem ou por um convidado que acompanhou de perto as terríveis novidades diretamente do front. “São matérias que ajudam a compreender a evolução da violência do país”, afirma Molica.

50 Anos de Crimes

Fernando Molica (organização), Record, 518 páginas, R$ 50

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Três casos que marcaram a crônica policial

O Bandido da Luz Vermelha

Na década de 1960, João Acácio Pereira da Costa desligava a eletricidade e usava uma lanterna de luz vermelha para assaltar casas de paulistanos. Tratava as vítimas, especialmente as mulheres, com gentileza. Matou 4 pessoas e foi responsabilizado por 77 roubos. Depois de 30 anos preso, foi morto logo depois de sua libertação.

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A morte de Aída Cúri

A estudante Aída Cúri tinha 18 anos quando aceitou o convite de um rapaz para ter aulas de inglês. Acabou sendo jogada do 12º andar de um prédio da avenida Atlântica, no Rio, em 1958. As reportagens de David Nasser para O Cruzeiro (chegou a chamar um dos acusados de “tarado engordado a pão-de-ló”) mobilizaram a opinião pública.

Chico Picadinho, o esquartejador

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Em 1966, Francisco Costa Rocha matou, estripou e separou pernas, braços, nádegas e seios da austríaca Margareth Suida. Preso, cumpriu 8 anos trancafiado. Solto em 1974, passou a fazer outras vítimas – a última teve os órgãos retirados e o corpo reduzido a 11 partes. Ele continua na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté.

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