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Bunker em Moscou permite brincar de guerra nuclear

Antigo abrigo nuclear, convertido em museu, simula ataque contra os EUA

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 09h24 - Publicado em 1 fev 2016, 17h45

Se você caminhar pelo centro de Moscou, talvez nem imagine, mas a 65 metros abaixo dos seus pés, pode ter alguém ativando uma bomba atômica. Quer dizer, uma bomba atômica falsa, mas em um ambiente que já foi de verdade. Nesse subsolo equivalente há um prédio de 18 andares fica o Museu da Guerra Fria, também chamado de Bunker-42.

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A ideia do museu é fazer o visitante se sentir como um membro do exército soviético. E há um esforço para isso acontecer, começando pelo local em si. A área ocupada hoje pelo museu já serviu como bunker militar. Era conhecida como Ponto de Comando Protegido de Tagansky – o nome vem do túnel que ligava o bunker à estação Tagansky do metrô. O local é repleto de objetos, vestimentas e decorações que de fato foram usados durante o período da Guerra Fria. Tudo para dar o tom do da época em que o embate nuclear parecia iminente.

 

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Os disparos nucleares fazem parte de uma excursão batizada de “Ultra Secreta”. Nela, o visitante paga 1.800 rublos (cerca de R$ 95) e tem direito a participar de um ataque nuclear simulado. Lá você, passa por portas desenvolvidas para fecharem no caso de investidas atômicas, segue para uma área que emula a descontaminação das roupas, desce 18 andares de escada, assiste a um documentário sobre o período, passa por um corredor escuro com luzes vermelhas piscando (como ocorreria no caso de ataque), pode experimentar roupas militares da época, e, finalmente, entra na sala de lançamento atômico. Nessa última etapa, deve escolher uma cidade americana e girar duas chaves simultaneamente para “ativar” o míssil nuclear. Depois disso, você será agradecido pelos serviços prestados à república socialista.

 

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Quando estava em funcionamento, o o bunker militar podia abrigar até três mil pessoas por 90 dias, de acordo com o Moscow Times. São quase 7 mil metros quadrados, que ficaram abandonados do fim da URSS até 2006, quando uma empresa privada local comprou a área por 65 milhões de rublos (R$ 3,4 milhões), para transformá-la em museu. Quem gostar muito da brincadeira pode até comemorar datas especiais no bunker. O local organzia festas de Natal e até aniversários infantis. No segundo caso, as crianças ganham balões de hélio colorido. Ajuda a dar um clima entre armas nucleares. 

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