O advogado Carlos Coimbra Luz foi presidente do Brasil por dois dias. Mineiro de Três Corações, Luz era presidente da Câmara dos Deputados, em 1955. No dia 8 de novembro daquele ano, assumiu a presidência, como substituto legal de Café Filho, afastado da chefia do governo. Em 11 de novembro, em decorrência de um movimento político-militar liderado pelo general Teixeira Lott, ministro da Guerra, Carlos Luz foi deposto, sob a alegação de que estaria ligado a conspiradores que queriam impedir a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Luz refugiou-se no cruzador Tamandaré, de onde tentou organizar a resistência, mas, ainda em 11 de novembro, por decisão do Congresso Nacional, foi considerado impedido e substituído no cargo por Nereu Ramos, presidente do Senado.