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Como funciona o pit stop de Fórmula 1?

Com as novas regras da FIA para 2003, as equipes não poderão abastecer ou trocar os pneus dos carros após a classificação no sábado.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h25 - Publicado em 28 fev 2003, 22h00
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  • Carolina Hanashiro

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    Único instante em que os carros ficam imobilizados depois da largada – e, ironicamente, um dos momentos mais decisivos da prova –, a parada para a troca de pneus e reabastecimento na Fórmula 1 exige horas de treinamento e chega a contar com um grupo de até 25 pessoas. Apesar de as equipes decidirem muito antes da prova o momento exato da parada, a informação é guardada em segredo até poucas voltas antes de os pilotos se dirigirem ao boxe. É nesse momento que os mecânicos tiram os pneus dos aquecedores (mantidos numa temperatura entre 900C e 1000C) e os responsáveis pelo abastecimento checam as medidas da bomba de combustível. “A movimentação nos boxes que antecede a chegada do carro é muito rápida, já que ninguém quer que as outras equipes saibam em que momento seus pilotos farão o pit stop”, diz Luciano Burti, piloto de testes da Ferrari na temporada passada.

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    O curioso é que, até os anos 80, a parada era feita apenas para a troca de pneus. Foi então que, em 1982, durante o GP da Áustria, a equipe Brabham inovou no início da corrida ao encher apenas meio tanque dos carros de Nelson Piquet e Ricardo Patrese. Resultado: com menos peso, os pilotos economizaram cerca de um segundo por volta e desgastaram menos pneus. Todas as equipes adotaram a mesma técnica até que, em 1983, o reabastecimento foi proibido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por problemas de segurança – como a gasolina era colocada no tanque com garrafões, vazamentos e incêndios eram comuns. Só em 1994 o reabastecimento foi liberado com normas de segurança mais rígidas – os mecânicos passaram a usar capacetes e roupas com um tecido antichamas.

    Com as novas regras da FIA para 2003, as equipes não poderão abastecer ou trocar os pneus dos carros após a classificação no sábado. Assim, elas terão que escolher entre tentar uma boa posição na largada, treinando com o tanque menos cheio, ou encher o tanque no treino para decidir o melhor momento de parar na prova.

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    Segundos valiosos

    Cada instante a mais no boxe pode decidir uma corrida

    Sobe um pouco

    Com a ajuda de um macaco, dois mecânicos (um na frente e outro atrás) elevam o carro a cerca de 10 cm do chão.

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    Três em um

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    São três mecânicos para cada roda. Um com uma pistola de ar comprimido para desenroscar a porca, outro para retirar o pneu usado e o terceiro para colocar o novo

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    Pode completar

    A mangueira é presa ao tanque por dois mecânicos. O líquido só começa a sair (numa vazão de 12 litros por segundo) quando ela está devidamente encaixada.

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    Põe no chão

    Com todos os quatro pneus encaixados, o carro é colocado novamente no chão

    Mãos ao alto

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    Quando as porcas dos novos pneus são encaixadas, os mecânicos com as pistolas de ar comprimido levantam o braço para sinalizar o fim da operação

    Engata a primeira

    Um homem mostra a indicação 1st (primeira marcha) avisando o piloto que ele deve se preparar para deixar os boxes.

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    Sai da frentei

    A mangueira do combustível é retirada, o mecânico levanta a placa, sai da frente do carro e deixa o caminho livre para o piloto voltar à pista.

    Paradas desastrosas

    • Em 1999, no GP de Nürburgring, Alemanha, um dos pneus do carro do irlandês Eddie Irvine desapareceu no boxe. Até encontrar a roda, a Ferrari perdeu 28 segundos e a chance de disputar o campeonato com o finlandês Mika Hakkinen

    • Em 1991, o inglês Nigel Mansell perdeu as chances de disputar o campeonato com Ayrton Senna quando um mecânico encaixou mal uma das porcas de um pneu – e a roda terminou escapando na pista.

    • Em 2000, no GP de Barcelona, o mecânico encarregado da sinalização do pit stop autorizou antes da hora a saída do alemão Michael Schumacher e o piloto terminou atropelando um mecânico Em 2002, no mesmo circuito, o colombiano Juan Pablo Montoya atingiu outro mecânico pelo mesmo erro

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