Como funcionam os cartões telefônicos?
Ele contém uma série de células ligadas a microfusíveis, que correspondem aos créditos telefônicos.
Cristina de Moraes
(Braulio Arivabene, Marilândia, ES)
Existem três tipos. O Brasil utiliza, desde 1992, o chamado cartão indutivo, tecnologia totalmente desenvolvida em nosso país. “Ele contém uma série de células ligadas a microfusíveis, que correspondem aos créditos telefônicos. O sistema é conhecido como indução magnética: a leitura se dá pela corrente elétrica induzida nos circuitos da máquina leitora e do cartão. Esses circuitos são capazes de identificar os créditos, que são queimados um a um”, afirma o engenheiro eletrônico Sílvio Barbin, da USP. Não faltam vantagens ao cartão indutivo: imune a fatores externos como calor, umidade e campos magnéticos, pode ser inserido em qualquer posição e tem baixo custo de produção. Outros países usam o cartão a chip (é isso mesmo: com um microprocessador embutido) ou o cartão magnético, o mais comum de todos, que adota o mesmo processo de gravação das fitas cassete (uma tarja com partículas metálicas).
Linha direta
Cartões telefônicos usam diferentes tecnologias
Cartão Magnético
Também usado em cartões de crédito, tem processo de gravação e de leitura igual ao das fitas cassete: uma faixa coberta de partículas metálicas. Dividida em três, essa tarja magnética pode armazenar 226 caracteres alfanuméricos
Cartão a Chip
Também chamado de smart card (cartão inteligente), tem as informações armazenadas dentro de um microprocessador, que é lido pelo terminal telefônico através de contato elétrico
Cartão Indutivo
Uma corrente elétrica cria um campo magnético na abertura onde o cartão é inserido. Isso induz outra corrente no circuito interno do cartão, queimando microfusíveis ligados às células do circuito. Cada queima corresponde a um crédito