Ele já tinha sido achado há cinco anos, na região italiana de Benevento. Mas só agora os cientistas concluíram o detalhado trabalho de “dissecação” do fóssil do Scipionyx samniticus. O charme desse dinossauro, de 113 milhões de anos, é que ele guardou intacta parte de seus órgãos. “Quando temos, além dos ossos, também as partes moles de um animal, como músculos e pele, dá para fazer uma idéia bem melhor do jeito que ele era”, comenta o paleontólogo Reinaldo Bertini, da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro. A preservação só foi possível porque o samniticus morreu numa região onde o solo tem pouco oxigênio e, por isso, não houve proliferação de bactérias, que provocam a decomposição.