Séculos atrás o homem comercializava os produtos excedentes de sua colheita ou sua criação de animais por simples trocas. A mercadoria, avaliada pela quantidade de tempo ou força de trabalho gasta para produzi-la, não tinha um valor muito certo. E esses objetos estragavam facilmente e eram difíceis de transportar. Até que o homem descobriu o metal, que dominou o comércio, pela durabilidade e utilidade. Primeiro em seu estado natural, depois sob a forma de barras ou de objetos. O metal comercializado dessa maneira exigia, a cada troca, a aferição de seu peso e grau de pureza. Mais tarde, ganhou forma e peso definidos, recebendo marca indicativa de valor. Isso agilizou as transações, permitindo a identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Surgiram, então, no século 7 a.C., as primeiras moedas com características atuais. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua imagem numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta de 330 a.C. Na Idade Média, surgiu o costume de guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos foram utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem, enfim, à moeda de papel, que chamamos de notas.