Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Hoje é festa

Muito antes das baladas no apê, o homem já se reunia para celebrações. Conheça algumas das festinhas mais animadas da história. Pegue o seu convite, porque aqui bicão não entra

Por Daniel Azevedo
Atualizado em 31 out 2016, 18h22 - Publicado em 30 set 2005, 22h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Balada do Faraó

    Publicidade

    QUANDO: 3200 A.C

    Publicidade

    ONDE: Nas principais cidades do Egito antigo

    M: Liras, arpas, flautas, castanholas e tamborins. E declamação de poemas aos deuses da natureza.

    Publicidade

    TRAJE: Para mulheres, vestido sem mangas até os tornozelos, jóias e guirlandas. Para os homens, kilts até os joelhos e, às vezes, túnicas de mangas curtas. E perucas para ornamentar a cabeça raspada.

    POR QUE FESTEJAR: As baladas egípcias guiavam-se por ciclos agrícolas. A “Festa da Embriaguez” ocorria na pausa dos trabalhos para a inundação de inverno das margens do Nilo. Bebia-se vinho e cerveja. Para comer, bolos de cereais com cevada e trigo; tâmaras, amêndoas e legumes.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

     

    Como Faziam os Gregos

    Publicidade

    QUANDO: Século 5 A.C.

    ONDE: Grécia Antiga

    Publicidade

    M: Cítaras, krotales (semelhante à castanhola), o salpynx (antecessor da trombeta), keras (precursor da trompa), tympanon (tambor) e hydraulos (órgão de água), executando hinos como o Epitáfio de Seikilos.

    Continua após a publicidade

    TRAJE: Túnicas de tecidos naturais, como linho.

    POR QUE FESTEJAR: Competições atléticas e rituais aos deuses, como os Jogos Olímpicos; o Ditirambo em honra a Dionísio, deus do vinho e dos vegetais; e Simpósios, banquetes com vinho e sem comida para filosofar.

     

    Noite do Tacape

    QUANDO: 6 mil anos atrás

    Continua após a publicidade

    ONDE: Ao ar livre

    M: Instrumentos de sopro e percussão.

    TRAJE: Adornos como cocares, brincos e colares; roupas feitas de cascas de vegetais; e pinturas corporais caprichadas.

    POR QUE FESTEJAR: Reverência aos antepassados. Os sambaquieiros, grupo pré-histórico que viveu no litoral do Brasil, faziam banquetes sobre os túmulos dos mortos. Comiam peixes e frutos do mar. Existem indícios de que usavam tabaco e raízes alucinógenas parecidas com a do Santo Daime.

     

    Roma é Fogo

    Continua após a publicidade

    QUANDO: Século 2 a.C

    ONDE: Em todo Império Romano que se estendia do norte da Inglaterra ao Oriente Médio

    M: Inspirado no melhor da música grega.

    TRAJE: Toga, espécie de vestido com pregas. Para decorar, jóias exóticas vindas dos mais distantes lugares do vasto Império. E nas regiões mais frias, peles de animais.

    POR QUE FESTEJAR: Homenagem a deuses pagãos. Orgias celebravam Baco, deus do vinho, e as Afrodísias celebravam Afrodite, deusa do amor. No cardápio, vinho misturado com água, animais de caça, garum (alimento feito com a vísceras de peixes) e frutas frescas ou secas.

    Continua após a publicidade

     

    Kwarup

    QUANDO: Desde o estabelecimento dos povos idígenas na região, entre os anos 800 e 1400 D.C

    ONDE: Nas aldeias do alto Xingu

    M: Canto, maracás (chocalhos de castanhas de pequi) e uruás (flautas longas).

    TRAJE: Para homens, cintos coloridos e corte de cabelo “tigela”. Para mulheres, franjas e um triângulo feito de tronco de árvore sobre o púbis. E todos pintados com urucum.

    POR QUE FESTEJAR: É uma cerimônia funerária que envolve mitos de criação da humanidade, iniciação dos jovens e relacionamento entre as aldeias vizinhas. Ao longo da festa, há lutas e rituais de iniciação sexual de moças e rapazes recém-saídos da puberdade.

     

    Rei Morto, Rei Posto

    QUANDO: Do século 13 ao final do século 18

    ONDE: Na principais cidades da Europa e dos grandes palácios ás ruas

    M: Entre a elite, música clássica, de câmara, operetas e balés. Nas ruas, valia qualquer coisa que fizesse barulho.

    TRAJE: Na Espanha, o rei montava e vestia roupas da cavalaria. Em outras cortes, imperavam brocados e tecidos nobres, de preferência brilhantes.

    POR QUE FESTEJAR: Celebrar um novo monarca. As festas tomavam conta do reino a cada coroação. Rei, corte, clero e nobreza participavam de banquetes com aves, caças e vinho. Para o povão eram servidas comidas à base de carnes menos nobres, pão, vinho e aguardentes – tudo bancado pelo rei.

     

    1900 O baile do século

    QUANDO: 1899

    ONDE: Espalharam-se por todo o mundo ocidental a partir dos EUA

    M: Big bands com arranjo de metais, piano e instrumentos de cordas tocavam o que fazia sucesso no lugar: rumba, chachachá, swing, foxtrote.

    TRAJE: A rigor. Homens de smoking e mulheres com vestidos de baile.

    POR QUE FESTEJAR: Diversão. A virada do século 19 marcou um início de euforia social. Existiam festas para todos os gostos: desde os bailes das elites até os mais populares, como as gafieiras.

     

    Alaô, Esquindô, Esquindô

    QUANDO: Desde as primeiras décadas do século 20

    ONDE: Nas ruas do Brasil

    M: Pandeiro, cuíca, repinique, surdo, tamborins, apito, cavaquinho. O melhor do samba.

    TRAJE: Fantasias com plumas, paetês e lantejoulas.

    POR QUE FESTEJAR: Diversão, expressão social e investimento mercadológico. O Carnaval espetáculo do Brasil é só um dos tipos de Carnaval. O Carnaval (ou festa da carne) existe desde a Roma antiga e até hoje é celebrado em muitos países.

     

    Rave Eletro Beat Funk House

    QUANDO: Começou na Inglaterra em 1988 e teve seu boom a partir dos anos 90

    ONDE: Sitíos afastados dos grandes centros ou galpões em bairros industriais

    M: Techno, trance, psy-trance, drum ·n· bass, house e outras variações de música eletrônica.

    TRAJE: Piercings, stick fluor (botões fluorescents), tênis, óculos, camisetas, malabares e mochila.

    POR QUE FESTEJAR: To rave, em inglês, significa delirar, entusiasmar. Isso já dá uma idéia do que é a festa. A idéia é se divertir – muitas vezes embalado por drogas sintéticas, como ecstasy.

     

    Rock’n’Roll All Nigth

    QUANDO: Desde a década de 1950

    ONDE: Pode ser encontrado em praticamente todos os paises do mundo, desde porões até grandes casas de espetáculos e estádios de futebol

    M: Guitarra, baixo e bateria.

    TRAJE: Calças jeans, cabelos compridos e tatuagens.

    POR QUE FESTEJAR: A cultura do rock quebrou tabus ao valorizar o corpo sexualizado nos anos 50. No anos 60, foi um veículo de comunicação da contracultura. Nos 70, o punk incorporou a rebeldia. Nos 80, a lógica do mercado domina a cena até o grunge dos anos 90 recuperá-lo como expressão de comportamento. Hoje, ser diferente é importante e a cena independente ganha vitalidade.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.