Kremlin sob suspeita
Também é um relato das maquinações que levaram Putin ao Kremlin e de como ele se voltou contra antigos aliados. Alex Goldfarb e Marina Litvinenko (viúva de Sacha) mostram como a extinta ¿ e temida ¿ KGB ainda faz parte do alto escalão russo.
Texto Natalia Engler
MORTE DE UM DISSIDENTE
Alex Goldfarb e Marina Litvinenko, Companhia das Letras, 456 páginas, R$ 47,50
Em novembro de 2006, o mundo acompanhou a morte do ex-agente do serviço secreto russo, Alexander Litvinenko (Sacha), envenenado em Londres supostamente a mando do presidente Vladimir Putin. Morte de um Dissidente é a história desse assassinato, mas não só. Também é um relato das maquinações que levaram Putin ao Kremlin e de como ele se voltou contra antigos aliados. Alex Goldfarb e Marina Litvinenko (viúva de Sacha) mostram como a extinta – e temida – KGB ainda faz parte do alto escalão russo.
Frase: “Sacha estava convencido de que a Kontora [KGB] se apoderara do Kremlin na pessoa de Putin e começaria a perseguir todo mundo que fazia parte de sua lista de ódio.”
Para quem não resiste a uma teoria conspiratória.