A 2 000 metros de altitude, na Ilha de Luzon, nas Filipinas, esta múmia de 400 anos desafia a ciência. Ela é um dos 200 cadáveres que o arredio povo ibaloi conserva em cavernas nas montanhas de Kabayan, só agora revelados a antropólogos. Até o século XVI, eles mumificaram seus mortos usando uma técnica nunca vista. O processo começava com uma solução salina ministrada aos moribundos, destinada a limpar os órgãos. Após a morte, os corpos eram dobrados e suspensos sobre fogo brando, por até dois anos, até secar. Depois, retirava-se a pele e estofava-se a múmia com ervas e plantas. Os materiais usados e o significado do ritual são um enigma para os especialistas.