Monstro do lago Ness nadava como pinguim
O plesiossauro, um réptil marinho da época dos dinossauros, está envolvido em muitas polêmicas. Além de supostamente ser o Monstro do lago Ness, havia uma discussão sobre o modo como ele nadava. Pelo menos essa última foi resolvida.
Em 1823, quando a arqueóloga Mary Anning descobriu o primeiro esqueleto completo de um plesiossauro, a discussão foi intensa. A questão é que não se sabia se o plesiossauro, um réptil marinho que viveu na época dos dinossauros, usava suas nadadeiras como uma espécie de remo ou como os pássaros usam suas asas, batendo.
Foram mais de 190 anos de dúvidas e desentendimentos. Até foram realizados alguns experimentos com humanos e robôs, que usavam nadadeiras iguais as do plesiossauro. Tudo só serviu para jogar mais lenha na fogueira. Agora, finalmente uma resposta: um novo modelo de computador apontou que eles nadavam como pinguins.
O cientista Greg Turk, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, criou milhares de simulações para encontrar o melhor movimento que impulsionaria a criatura para a frente. O resultado: eles não batiam todas as suas nadadeiras e nem usavam só as traseiras para nadar. Na verdade, o plesiossauro usava as nadadeiras de trás como o leme de uma barco, para “manobrar” e manter a estabilidade. As da frente realmente realizam um movimento similar ao das asas dos pássaros. É bem parecido com o que os pinguins fazem:
“O nadar do plesiossauro permanceu como um ministério por quase 200 anos, então é empolgante vê-lo ganhando vida na tela do computador”, disse um dos pesquisadores, Adam Smith.
De acordo com os entusiastas, o Monstro do lago Ness nada mais é que um plesiossauro, que teria sobrevivido até os dias de hoje. A história de um monstro que vive no lago escocês e supostamente faz aparições esporádicas ainda gera curiosidade. O tal monstro continua sem ser levado a sério pelos cientistas, mas pelo menos agora sabemos como ele nada.