Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O macabro expressionismo da era nuclear

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h20 - Publicado em 29 jul 2009, 22h00

Quando o norueguês Edvard Munch (1863-1944) pintou o quadro O Grito (acima, à direita), em 1893, atravessava uma fase de intensa e neurótica criatividade. E talvez de premonição. Agora, o rosto dessa obra-prima do expressionismo, interpretada como um símbolo da angústia, parece desesperar-se uma segunda vez na expressão real de um feto abortado pela contaminação radiativa. É a face medonha da herança deixada pela explosão da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em abril de 1986.
O feto é uma das peças do museu que o geneticista ucraniano Vyacheslav Konovalov, do Instituto de Pesquisa Científica sobre Reprodução Animal e Genética, montou na cidade de Zhitomir, a 160 quilômetros de Chernobyl.

A idéia do geneticista é alertar para os riscos da energia nuclear, reunindo tétricos exemplos dos efeitos da radiação sobre os seres vivos, como potros com oito patas e bezerros com duas cabeças (foto ao lado).

Segundo o pesquisa dor, em algumas regiões’ próximas a Chernobyl, até 80% de todos os animais nascem como monstros mutantes. Chernobyl proporcionou ao mundo o pior acidente nuclear de todos os tempos, quando um vazamento num dos reatores incendiou a usina, lançando no meio ambiente uma imensa quantidade de radiação, que faz vítimas até hoje. A nuvem radiativa chegou a alcançar países distantes, como Itália e França. Os cientistas e jornais ucranianos calculam que o desastre já matou mais de 14 000 pessoas, só na Rússia e na Ucrânia.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.