Festejar aniversários é um hábito que surgiu há milênios. Nesse mês em que a SUPER comemora 11 anos, descubra quando foi apagada a primeira velinha e quem comeu o primeiro pedaço de bolo.
Quando se começou a comemorar aniversários?
O primeiro registro histórico de uma festa de parabéns data do ano 3 000 a.C., no Egito. Mas, nessa época, não era um hábito para qualquer um. Só os faraós mereciam a honra. Os gregos adotaram deles a prática elitista e passaram a festejar mensalmente o aniversário dos deuses. Com o tempo, o costume foi se estendendo para os plebeus, meros mortais, e a data de nascimento do proprietário de uma casa passou a merecer um banquete. O mais engraçado é que as celebrações continuavam anos após a morte do cidadão. Como tudo o que os gregos faziam os romanos copiavam, a comemoração entrou para o calendário anual deles. “Os festejos eram chamados Dies natalis”, conta a professora Maria Luíza Corassim, da Universidade de São Paulo. “Mas destinavam-se apenas ao imperador, sua família e aos membros do Senado romano.” Nos primórdios do Cristianismo, o costume foi abolido. Os cristãos, perseguidos, achavam que não havia motivo nenhum para festejar o nascimento. Muito mais atenção merecia a morte – considerada como a passagem para a vida eterna. Foi só no século IV que a Igreja começou a celebrar o nascimento de Cristo. Daí, ressurgiu o hábito de se festejar aniversários – com bolo, música e presentes (veja abaixo).
Do presente ao sopro das velinhas
Veja a origem de alguns detalhes indispensáveis.
Só uma lembrancinha
O hábito de presentear o aniversariante surgiu no antigo Egito. Em Roma, os imperadores também distribuíam mimos. Durante a Idade Média, na Alemanha, uma espécie de Papai Noel dos aniversários levava os pacotes para as crianças.
Bolo e velinhas
Os gregos antigos festejavam a deusa da Lua, Artemis, dia 6 de todo mês, com uma torta coberta de velas. O hábito foi retomado na Idade Média pelos alemães, nas kinderfeste, festas de aniversário das crianças.
Parabéns pra você
A melodia foi composta em 1893 por Mildred Hill, um organista do Kentucky, Estados Unidos. A canção era usada para saudar os alunos de uma escola. A letra original foi alterada em 1924 e ficou parecida com a que cantamos hoje.