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Os Malditos – Pega, mata e come

Jeff Dahmer matava, violava e comia os menininhos que seduzia, e conseguia se safar da polícia graças à capacidade ilimitada de mentir

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h25 - Publicado em 25 fev 2011, 22h00
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  • Texto Willian Vieira

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    Um psicopata que se preze tem sempre uma desculpa para engambelar suas vítimas e se proteger da sociedade. Mas só alguém tão bom de lábia como Jeffrey Dahmer, então aos 31 anos, convenceria a polícia de que um menino asiático de 14 anos correndo pelado pela rua às 2 da manhã, grogue e desesperado, era seu namorado de 19 anos. E de que tudo não passara de bebedeira e briga conjugal. Konerak Sinthasomphone voltou ao algoz pelas mãos da polícia. Não foi mais visto. Amanheceu em pedaços. Sua cabeça virou troféu, literalmente.

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    Dahmer nasceu em 1960, em Mil­waukee, Wisconsin, nos EUA, e passou a infância quieto, sem amigos. Um dia seu pai sentiu um cheiro horrível no porão, onde achou uma pilha de ossos de animais. Jeff tinha 4 anos. “Ele parecia animado com o som que os ossinhos faziam com sua mão. Hoje não posso ver isso como coisa de criança”, escreveu o pai em sua biografia.

    Jeff começou a pensar em defuntos aos 14, mas só realizou seu sonho aos 18. Deu carona a um rapaz e o levou ao seu quarto para transarem. Depois o matou com uma pancada na cabeça, picou o corpo e o enterrou no quintal.

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    Sua vida adulta foi desregrada. Lar­gou a universidade após um semestre e não durou no Exército. Bêbado, se envolvia em alguns atentados ao pudor. Mas a lábia era afiada. Acusado de molestar um rapaz, Dahmer passou a perna no juiz. “Imploro, poupem meu emprego, me deem a chance de mostrar que posso tomar rumo.” Deu certo. Foi condenado a regime semiaberto. Continuou a trabalhar – e a matar.

    Após 10 meses, estava livre e se mudou para a casa da avó. Levou o corpo da segunda vítima para o porão, transou com o cadáver e o desmembrou. Cansada dos barulhos, a velhinha o expulsou. Dahmer então alugou um apartamento: o ambiente ideal para, em 15 meses, matar mais 12 rapazes.

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    Teria matado mais se não fosse o azar em julho de 1991. Policiais viram na rua outro jovem correndo algemado. Ele dizia que um louco tentava matá-lo. Os policiais foram até o apartamento de Dahmer. Quem abriu a porta foi um homem calmo, que se ofereceu para soltar as algemas. Estranho. Seria uma brincadeira erótica conjugal?

    Os policiais entraram no apartamento de um quarto – arrumado, mas com cheiro nauseante. Acharam fotos de cadáveres, cabeças no freezer, mãos decompostas, vários pênis conservados em formol. Dahmer foi preso.

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    Teria se perdido “nos trilhos da loucura”, como dizia seu advogado, ou era um psicopata frio, “engenheiro” da maldade, segundo o promotor? Após ouvir psiquiatras, o júri decidiu que ele sabia o que fazia. Era culpado de matar 15 e deveria passar o resto da vida na cadeia.

    E lá morreu Dahmer, atacado por um colega de cela em 1994, ano em que foi batizado como cristão.

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    Na cozinha com Dahmer
    Só uma coisa era regrada na vida de um dos maiores psicopatas americanos: a forma como matava as vítimas

    Troféus
    Jeff guardava algumas lembrancinhas em casa: crânios pintados de cinza para parecerem de plástico, e, em formol, uma cabeça intacta e uma coleção de pênis. Depois, masturbava-se para seus troféus.

    Experimentos
    Ele chegou a abrir com uma broca a cabeça de alguns rapazes vivos para injetar ácido muriático. Jeff queria ver se eles virariam zumbis.

    O ritual
    Depois de dopar e estrangular garotos, Dahmer transava com os cadáveres, abria seu tronco, desmembrava-os, separava a cabeça e o pênis, derretia a carne com ácido e guardava os restos num barril. Cada etapa era fotografada para lembrança.

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    Jeff, o chef
    Para descarnar cabeças, Jeff cozinhava-as. Chegou até ao canibalismo: confessou ter se servido do bíceps de sua oitava vítima. Para melhorar o gosto, refogou-o com vegetais.

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