O musicólogo canadense Robert Fink diz que o homem de Neandertal não apenas tocava flauta, como também já usava a escala mais comum dos instrumentos atuais. É a conhecida seqüência de notas dó, dó sustenido, ré, ré sustenido, mi, mi sustenido e assim por diante. Fink chegou a essa conclusão analisando os furos de um osso de 43 000 anos, achado em 1995 nos Alpes junto de esqueletos de neandertais. As distâncias entre os buracos sugerem que a escala era mesmo a dó, ré, mi.
As distâncias dos buracos sugerem que este fêmur de urso de 43 000 anos foi afinado na escala dó, ré, mi.