Os dinossauros que a gente vê nas ilustrações ou no cinema sempre têm a pele colorida, mas os tons nunca representam o verdadeiro aspecto dos bichos. Só o esqueleto sobrevive ao tempo e pode ser examinado. A carne e a pele desaparecem rapidamente e só se pode fantasiar sobre como teriam sido no passado. Mas o biofísico australiano Andrew Parker achou um indício de antigas tonalidades nos fósseis de peixes chamados placodermes. É que o corpo deles era recoberto por placas ósseas e estas conservaram pigmentos idênticos aos que colorem as ostras atuais. Por isso, Parker sugere que os placodermes eram rosados e prateados.