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Ramón Sabella sofreu um desastre de avião:e se fosse com você?

O uruguaio Ramón Sabella sofreu um desastre de avião e se viu numa terra inóspita e sem socorro. Aí ele teve que...

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h26 - Publicado em 31 jul 2006, 22h00

Carina Martins

Muitas vezes é difícil entender por que Jack, Locke e companhia tomam certas decisões, quando a gente aqui do conforto da poltrona sabe que a coisa certa a fazer é exatamente o contrário. Parte do desenrolar de Lost depende dos conflitos causados pela decisão errada, claro. Mas há também a tentativa de retratar como seria uma sociedade de sobreviventes.

Entender como as pessoas reagem em situações extremas é algo que cientistas e escritores tentam há muito tempo. E que ninguém, a não ser quem esteve lá, consegue reproduzir.

Ramón Sabella é um desses poucos que viveram para contar. Sofreu um acidente aéreo nos Andes em 1972 com outras 44 pessoas e passou mais de dois meses na neve. Teve que se alimentar da carne dos colegas mortos para viver. Enfrentou uma falta de recursos que passa longe da ilha da série. Foram 16 os sobreviventes. De tão impressionante, a tragédia virou até filme, Vivos! Mas do que se lembra é da solidariedade. Nada de conflitos de ego ou disputa de poder. “Todos lideravam. Não havia decisões erradas – a decisão certa era a que tinha que ser tomada no momento”, disse.

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O psicólogo Phillip Zimbardo nunca assistiu a Lost. Mas os produtores da série citam seu célebre Stanford Prison Experiment – simulação de prisão com estudantes que trouxe à tona uma crueldade inesperada – como uma grande influência. Em entrevista, diz que “o comportamento depende da ascensão de um líder forte, que tipo de líder é e que tipo de seguidores tem. E dos recursos disponíveis”. Ele busca exemplo na ficção: “Em O Senhor das Moscas (William Golding) a democracia vigorou enquanto houve comida. Depois, a crueldade tomou conta.”

Segundo Zimbardo, no entanto, “é impossível prever comportamentos em situações extremas sem conhecer muito bem os indivíduos”. Daí os flashbacks serem tão importantes. Só conhecendo os personagens entendemos suas ações.

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