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Seres urbanos

3800 a.C. - 3500 a.C.<br>Os sumérios transformaram pequenas aldeias em grandes cidades-Estado. E entraram para a história como fundadores da primeira civilização

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h25 - Publicado em 18 fev 2011, 22h00

Texto Eduardo Szklarz

Eles entraram para os livros de história como fundadores da primeira civilização. Os sumérios converteram aldeias de agricultores, fixadas entre os rios Tigre e Eufrates desde 5000 a.C., em cidades-Estado planejadas e bem organizadas. Como a população desses inéditos centros urbanos não parava de crescer, seus líderes acabaram criando um modelo primitivo de monarquia, como forma de centralizar o poder e impor ordem à coletividade. Ergueram muralhas para se proteger das intempéries – tanto as climáticas quanto as representadas por invasores. Mas não se isolaram do resto do mundo. Ao contrário: trataram de fomentar o comércio com povos de outras regiões.

Do planalto iraniano, os sumérios importavam pedras preciosas e semipreciosas. No Líbano, compravam a madeira que virava material de construção, móveis ou veículos de transporte. E buscavam no Cáucaso os metais – cobre, ouro e prata – que seriam transformados numa variedade de artefatos (de armas e ferramentas a jóias e objetos de decoração). As transações comerciais precisavam ser registradas de alguma forma. E foi aí que eles deram um salto espetacular, verdadeiro marco civilizatório: elaboraram os primeiros documentos escritos (leia mais nas págs. 14 e 15).


Zigurate de Ur

A vida na Suméria sempre girou em torno de enormes templos chamados zigurates, construídos para abrigar o deus de cada cidade. O de Ur – dedicado a Nanna, deus da Lua – tinha 3 níveis sobre uma base de aproximadamente 2,4 mil metros quadrados (quase o tamanho de 15 quadras de vôlei colocadas lado a lado).

1. No entorno do zigurate, espalhavamse casas residenciais, prédios comerciais e uma variedade de serviços públicos.

2. O acesso ao templo era feito por 3 grandes rampas que convergiam para uma entrada principal, no segundo nível do templo.

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3. Pastores e nômades visitavam o zigurate para vender seus produtos e prestar reverência a Nanna. Em troca, pagavam impostos.

4. O clero tinha propriedades ao redor do templo. Nessas residências especiais trabalhavam servos e escravos estrangeiros.

5. Na parte mais alta da edificação ficava o santuário, considerado uma espécie de portal entre o céu e a terra pelos sumérios.

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6. Na base de um dos lados da construção, a cozinha preparava alimentos que serviam de oferendas ao deus protetor da cidade.


Invenção genial

A roda pode ter sido criada pelos sumérios

Ninguém sabe ao certo quem inventou a roda. A representação mais antiga desse revolucionário objeto data de aproximadamente 3500 a.C.: o desenho de uma carroça feito numa placa de argila. Como o artefato arqueológico foi encontrado nas ruínas da cidade de Ur (atual Iraque), é possível que a roda tenha sido inventada pelos sumérios.

3800 a.C.

AMÉRICAS
• Caçadores pintam cenas cotidianas em rochas de Chibiquete, na Colômbia. É a primeira ocorrência de arte rupestre nas Américas.
• Surgem as primeiras vilas de pescadores no litoral do Peru.

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EUROPA
• Na Inglaterra, é construída a estrada mais antiga do mundo, “pavimentada” com troncos de carvalho.

3725 a.C.

ÁFRICA E O.MÉDIO
• O prego começa a ser usado na Mesopotâmia.

3650 a.C.

AMÉRICAS
• Índios da América do Norte descobrem a pipoca, e acreditam que o estouro do milho é manifestação da ira dos deuses.

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3575 a.C.

EUROPA
• Menires (pedras cravadas no solo) aparecem por toda a Europa com várias funções: demarcação de territórios, por exemplo.

ÁSIA E OCEANIA
• O dravidianismo, forma primitiva de hinduísmo, tornase uma crença largamente praticada no sul da Índia.

3500 a.C.

Primórdios da féO culto aos deuses egípcios e mesopotâmicos da fertilidade

Os primeiros habitantes do Egito e da Mesopotâmia cultuavam a fertilidade. Assim, criaram uma espécie de religião agrária para honrar a “deusa-mãe”, que garantia boas colheitas. Mais tarde, passaram a adorar um deus masculino também: o “princípio fecundador” (foto). E esse casal divino serviria de base para os mitos da criação do mundo de vários povos, como gregos e romanos. Lendas sumérias e egípcias falavam ainda de uma “árvore da vida”, situada num paraíso terrestre – algo parecido com o Jardim do Éden descrito na Bíblia.

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