Plantas mais fecundas e ainda por cima resistentes a pragas e doenças – o sonho dourado de todo agricultor que se preze – estão começando a brotar dos laboratórios de engenharia genética em vários países (SUPERINTERESSANTE nº 1). A mais recente novidade nesse campo é um suprtomateiro produzido nos Estados Unidos com genes criados em tubos de ensaio. Os genes tornam essa espécie de tomateiro invulnerável a seus grandes inimigos – de um lado, vírus e parasitas, de outro, os herbicidas normalmente utilizados para combatê-los. Há expectativa de que em pouco tempo experiências semelhantes poderão ser feitas em outras espécies de vegetais igualmente vítimas fáceis de pragas e agrotóxicos.
Assim, previamente preparadas em laboratório, nascerão superbatatas, superbeterrabas e supertabaco. Eum qualquer caso, os genes destinados a proteger as plantas são conduzidos por uma bactéria especialmente criada nos centros de pesquisa com essa finalidade. Além de servir de veículo para os genes que se incorporam à bagagem hereditária do vegetal, a bactéria tem a propriedade de, ao entrar em contato com uma substância cromática, gerar um pigmento azul fluorescente. Isso permite aos técnicos acompanhar passo a passo, por assim dizer, seu deslocamento na seiva da planta.