Um exemplar da raríssima flor-de-cadáver, a maior da natureza (chega a ter 1,8 metro de altura), deu frutos após uma fertilização artificial no Jardim Botânico Huntington, em San Marino, na Califórnia, Estados Unidos. ”Nós estocamos o pólen e esperamos que a parte feminina do vegetal amadurecesse para fecundá-la”, explicou à SUPER o eufórico biólogo John Trager, que participou da experiência. Como a planta só dá brotos três dias por ano, sua reprodução é muito difícil. A polinização artificial pode evitar que a espécie seja extinta, já que as florestas de Sumatra, na Indonésia, seu hábitat natural, estão sendo destruídas.
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O nome estranho da flor-de-cadáver deve-se ao cheiro de carne podre que sua flor exala quando está aberta. O fedor atrai besouros, que polinizam a planta, cujo nome científico é Amorphophallus titanum.