O ponto culminante da Terra fica no Everest, montanha de 8 848 metros de altura, o que equivale aproximadamente à altitude de cruzeiro de um Boeing. O Everest integra a cadeia montanhosa mais alta do mundo, a cordilheira do Himalaia, que se estende entre o Tibete, a Índia e a China, mais de 4 000 metros acima do nível do mar.
O nome Everest é uma homenagem a sir George Everest, procurador-geral da Coroa Britânica que, em 1856, identificou o cume, cuja formação data de 60 milhões de anos. Antes de os exploradores ocidentais começarem a desafiar o Himalaia, os nativos mantinham-se distantes das montanhas de topo perenemente congelado porque acreditavam que ali era a morada dos deuses. Entre os nepaleses, a montanha é conhecida como Sagarmatha, que significa “deusa dos céus”, e entre os tibetanos, por Chomolungma, que quer dizer “deusa do universo”.
Se não encontraram deuses no Himalaia, muitas pessoas acreditam ter achado pistas inequívocas da existência do Yeti, o abominável homem das neves: suas pegadas, com três dedos e um grande polegar, foram identificadas por vários exploradores desde o século 19. Os nativos nunca duvidaram de sua existência, mas, para os ocidentais, o indício mais forte surgiu em 1986. Em março daquele ano, a criatura foi fotografada pelo inglês Anthony B. Wooldridge. Segundo o explorador, o suposto Yeti tinha cerca de 1,80 metro de altura, cabeça grande e quadrada e corpo coberto de pêlo escuro. As fotos de Wooldridge foram dadas como autênticas por vários cientistas, entre eles o zoólogo Desmond Morris, considerado um cético.
Ainda assim, há quem acredite que o Yeti, na verdade, não passa de uma espécie rara de urso de hábitos noturnos que pode atingir 2,20 metros de altura.