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Guerra e pássaros

Texto Marcos Nogueira Em 1982, a ditadura da argentina decidiu invadir as malvinas – desde 1833 sob controle dos ingleses, que as rebatizaram de falklands. o resultado foi mais de 1 000 mortos, na proporção de 3 argentinos para 1 britânico. 25 anos depois, o fotógrafo luciano candisani mostra que as ilhas têm muito mais […]

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Atualizado em 31 out 2016, 19h06 - Publicado em 31 jul 2007, 22h00
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  • Texto Marcos Nogueira

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    Em 1982, a ditadura da argentina decidiu invadir as malvinas – desde 1833 sob controle dos ingleses, que as rebatizaram de falklands. o resultado foi mais de 1 000 mortos, na proporção de 3 argentinos para 1 britânico. 25 anos depois, o fotógrafo luciano candisani mostra que as ilhas têm muito mais que cicatrizes de guerra.

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    NÃO É PINGÜIM

    Este pássaro se chama cormorão-real e, embora a foto não mostre, é capaz de voar. A cor da água, uma piscina natural na ilha Steeple Jason, se deve à presença de algas microscópicas que se multiplicam sem controle por causa das fezes da ave.

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    A MARCHA DO REI

    A praia em que esses pingüins-rei caminham tranqüilamente fica na ilha de East Falkland, onde se encontra a capital, Port Stanley, e palco dos conflitos mais sangrentos da guerra de 1982. Como os ingleses levaram a melhor, cerca de 2 300 ilhéus de origem britânica seguem dividindo as areias com os pingüins.

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    É FRIA

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    Localizadas junto ao extremo sul da Argentina, as Malvinas têm o clima frio de que tanto gostam pingüins, patagônicos e ingleses. Os últimos se dedicam à pesca e à criação de ovelhas para tosa: as fazendas têm áreas de proteção ambiental e não é raro ver animais domésticos em meio à fauna selvagem.

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    CHÃO PROIBIDO

    As únicas seqüelas visíveis da Guerra das Malvinas são os campos minados nos arredores de Port Stanley: os argentinos que invadiram a ilha instalaram artefatos feitos de matéria plástica, o que dificulta a detecção das minas. Por isso, essas áreas são isoladas e interditadas até hoje.

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    VIVEIRO DE ALBATROZES

    Luciano Candisani foi às Malvinas em 2006 para registrar a reprodução dos albatrozes-de-sobrancelha em Steeple Jason. Estas aves freqüentam o litoral do Sul brasileiro, onde são estudadas pelo Projeto Albatroz: aqui, nunca pousam em terra, o que não as impede de ser vítimas dos anzóis dos pescadores.

    TERRA DISPUTADA

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    Casa de fazenda típica das Malvinas: hoje os ingleses prevalecem, mas as ilhas já foram disputadas pela França (o primeiro nome das ilhas, Malovines, foi dado por colonos franceses de Saint-Malo), espanhóis e, é claro, argentinos.

    LEÕES A SALVO

    Leão-marinho na ilha Steeple Jason: hoje numerosos e fora de perigo, esses animais quase tiveram o mesmo destino da raposa selvagem, único mamífero autóctone das ilhas, que foi extinta devido à caça.

    PROTEÇÃO RECENTE

    A caça à baleia é totalmente proibida nas Malvinas, mas a prática já foi uma das principais atividades econômicas do arquipélado. O cartaz da foto está na parede de um antigo entreposto baleeiro na ilha Carcass (“carcaça”).

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