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#NiUnaMenos – Por que os argentinos estão marchando?

Por Priscila Bellini
Atualizado em 31 out 2016, 19h07 - Publicado em 3 jun 2015, 20h58

Jogadores de futebol (a exemplo de Lionel Messi, do Barcelona), cartunistas, jornalistas, políticos e outros milhares de argentinos já apoiaram a campanha #NiUnaMenos (“Nem uma a menos”, em espanhol). Só hoje, a estimativa é de que as ruas argentinas sejam tomadas por cerca de 70 manifestações, além dos protestos em apoio, que acontecem no Chile e no Uruguai. Eles foram convocados para denunciar os números alarmantes ligados à violência de gênero – entre elas, a que acontece em ambiente doméstico e o assassinato de mulheres.

O país já havia avançado em 2009 ao incluir o feminicídio no Código Penal, para indicar assassinatos motivados por desprezo e misoginia, o ódio contra as mulheres. Além disso, a lei já apontava para o machismo também nos casos em que os agressores se sentiam no direito de ter propriedade sobre as mulheres, fazendo ameaças e tentando intimidá-las de outras formas. O problema é que, mesmo com o dispositivo legal, as vítimas continuam vulneráveis. Para ter uma ideia, em dados atuais, uma argentina é assassinada a cada 30 horas pelo companheiro ou ex-companheiro. 

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Um dos casos que despertou a onda de protestos e postagens em redes sociais foi o de Chiara Páez, de 14 anos. A jovem de Rufino, pequena cidade próxima a Buenos Aires, foi morta pelo namorado, Manuel R., de 16 anos, de quem estava grávida. Quando o crime chegou às manchetes de grandes publicações, diversas organizações e personalidades se manifestaram pelo Twitter, questionando se “ninguém faria nada” contra casos assim.

A presidenta argentina, Cristina Kirchner, também destacou pelas redes sociais a movimentação popular. “A violência de gênero tem sua expressão máxima na agressão física e na morte”, afirmou. Mas ressaltou ainda que há violências prévias, como as cantadas e a objetificação de mulheres.

Entre os objetivos da marcha está a aplicação devida da Lei de Proteção Integral às Mulheres, que prevê a prevenção e o combate a tais violências. Ainda há muito que fazer para garantir a assistência completa às mulheres, não só com a punição dos agressores, como a lei também prevê. 

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