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Satélite ecológico mostra serviço

O primeiro satélite destinado apenas ao estudo do ambiente já está mandando fotos com uma nitidez impressionante.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h58 - Publicado em 30 set 1991, 22h00

As duas primeiras imagens da Terra transmitidas pelo satélite ERS-1 (satélite europeu de teledetecção), lançado por um foguete Ariane a 17 de julho, espantaram pela exatidão. De fato, onze dias depois de subir da base de Kourou, na Guiana Francesa, o satélite enviou fotos inéditas das Ilhas Frísias, ao norte da Holanda e de Spitzberg, na Noruega. Nem o rastro de um navio na água passou desperdício ao “olho de lince”, como os orgulhosos cientistas da Agência Espacial Européia designam o equipamento de radar responsável pelas fotos. O que mais impressionou os pesquisadores foi a nitidez com que aparece a lâmina de água do Mar do Norte, permitindo distinguir trechos tranqüilos e outros encapelados, além de blocos de gelo. Em órbita a 785 quilômetros de altura, o ERS-1 é o mais complexo satélite europeu e o primeiro destinado apenas ao estudo de ambiente, razão pela qual o apelido “ecologista”.

Nos seus três anos de vida prevista, deverá fornecer informações essenciais à compreensão dos grandes processos em curso que ameaçam a saúde do planeta, como o efeito estufa. Das múltiplas missões de que o ERS-1 foi incumbido, a mais importante consiste em recolher dados até hoje inacessíveis a dinâmica do clima terrestre. Para tanto, medirá a temperatura da superfície dos oceanos, além da velocidade e direção dos ventos próximos às regiões marinhas – a partir do que será possível checar melhor a conhecida hipótese segundo a qual a Terra pode ficar até 5ºC mais quente no próximo século, com calamitosas conseqüências. Graças à preciosa capacidade de “enxergar” através das nuvens, o satélite ajudará também a monitorar o desflorestamento da Amazônia.

Além disso, os pesquisadores esperam também receber do espaço um diagnóstico completo das áreas do globo mais afetadas pela exploração abusiva dos solos e pela poluição das águas. O sucessor do ERS-1, com lançamento previsto para 1994, será ainda mais bem equipado: conterá instrumentos específicos para medir não só o tamanho, mas a idade do buraco na camada de ozônio na alta atmosfera.

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