Terremotos sob vigilância
Diversos países estão empenhados em cobrir o planeta com uma rede de estações sísmicas destinadas a controlar com mais precisão os locais propícios a abalos sísmicos.
O devastador terremoto ocorrido na Armênia, sul da União Soviética, no final do ano passado, deve acelerar o plano de cobertura do planeta com uma rede de estações sísmicas destinadas a controlar com mais precisão os locais propícios a abalos. Existem pelo menos sete projetos internacionais em andamento, sendo dois nos Estados Unidos, um na França, outro no Japão (cobrindo a leste o oceano Pacífico e a oeste uma parte da União Soviética), outro ainda na Holanda (com países escandinavos e Espanha), um na Itália e um outro na China. O objetivo é dotar as estações existentes de equipamentos digitais para agilizar a troca de informações.
Como se sabe, um terremoto não acontece de repente. Ele é precedido por certa atividade sísmica, cujas ondas se propagam por toda a Terra. Com centenas de sismógrafos ligados por sistemas digitas será possível acompanhar essas ondas com mais rapidez e estabelecer a direção, profundidade e magnitude dos movimentos que as originaram- embora, como diz o geólogo Igor Pacca, da Universidade de São Paulo, “nunca se possa prever a hora e o lugar exatos de um terremoto”. Mas o alarme poderá ser eficiente.
Para saber mais: SuperMundo