Imagine a cena: é domingo. Você e dois amigos assistem a um jogo de futebol e tomam cerveja. “Hup”, você escuta. “Hup”, você escuta de novo. E se pergunta silencioso: “qual a origem de tal ruído?”. “Ah!”, descobres a resposta, “acho que meu colega possui um caso de contrações involuntárias do diafragma” (em tradução livre: acho q ele tá com soluço). “Segundo os ensinamentos de mamãe”, você continua pensando, “eu tenho três opções:
a) Dar-lhe água.
b) Instruir-lhe a cessar de respirar por um curto de período de tempo.
c) Pregar-lhe um baita susto.”
“Vou com a alternativa C”, você escolhe. Só que nesse instante vem à sua mente o fato de que você é um soldado. “Oh!”. E como bom soldado que é, sua arma descansa calmamente em sua cintura. “Ha! Já sei o que fazer!”, você comemora internamente enquanto a parte do seu cérebro responsável por imaginar as consequências das suas ações sai para dar uma volta. “Vou apontar minha arma de fogo destravada e carregada na direção da face do meu colega, o susto será enorme e ele voltará a respirar normalmente.”
Você faz exatamente isso.
Só que a arma dispara. No. Rosto. Do. Seu. Amigo.
Parabéns! Você é o sem noção do ano.
Crédito da imagem: Reprodução / CNN
Menção honrosa: Nana Furacão.