Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Como é a vida de um soropositivo?

Na maior parte do tempo, ela é muito parecida com a de quem não tem o HIV.

Por Bruno Machado
Atualizado em 22 fev 2024, 10h32 - Publicado em 9 dez 2015, 12h12

ILUSTRAS Adriel Contieri

TdF SUGERIU Samuel Chaim

Na maior parte do tempo, ela é muito parecida com a de quem não tem o HIV. Com o devido tratamento, a pessoa pode levar um dia a dia comum: trabalhando, estudando, saindo com os amigos, namorando, criando uma família… Mas é fundamental que tome seus remédios rigorosamente e siga as recomendações médicas para que não surjam complicações que atrapalhem o cotidiano. Também é importante levar um estilo de vida saudável e, claro, usar preservativo em todas as relações sexuais. Mas essa última dica é válida para todo mundo, viu?

exames e tratamento

De olho no sangue

Quando uma pessoa se descobre soropositiva, deve procurar imediatamente um infectologista. Ele solicitará exames para checar a presença de outras doenças sexualmente transmissíveis e, principalmente, estabelecer a carga viral atual (a quantidade do vírus HIV no sangue) e a contagem de linfócitos T CD4 (células do sistema de defesa)

Três de uma vez

O tratamento pode combinar diferentes drogas – cada uma age numa determinada etapa do ciclo de vida do HIV. Mas hoje já existe um comprimido, a “dose tripla”, que reúne os antirretrovirais mais comuns: tenofovir, lamivudina e efavirenz. De modo geral, o paciente toma os remédios duas vezes ao dia, no máximo. E vale lembrar: eles são gratuitos, garantidos por lei

Continua após a publicidade

declaração dos direitos fundamentaos

No mercado de trabalho

A pessoa pode trabalhar normalmente. Ela não pode ser obrigada a revelar que é soropositiva – o sigilo está assegurado desde 1989 pela Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids. Se estiver inapta, pode receber auxílio-doença ou salário mínimo mensal. Ou pode se aposentar por invalidez, realizando perícia médica a cada dois anos

visitas ao médico

Marcado na agenda

Infelizmente, os remédios podem causar efeitos colaterais, que vão desde dor de cabeça até problemas ósseos, renais e cardíacos. Mas vale a pena insistir: se o paciente mantiver hábitos saudáveis e tratamento regular, a frequência dasvisitas ao médicodiminui progressivamente. No início, ele precisa repetir seus exames, no mínimo, a cada três meses

Preconceito é crime

A Declaração também criminaliza a discriminação. A pena é de até quatro anos de prisão. Há ainda outras leis para proteger quem vive com o HIV. Assim como outros portadores de doenças crônicas, a pessoa não precisa pagar imposto de renda e pode sacar integralmente o FGTS. Também pode solicitar urgência no julgamento de processos judiciais.Alguns estados e municípios garantem passe livre no transporte público

Continua após a publicidade

redes sociais

Apoio, carinho e cuidado

Um soropositivo pode se relacionar tranquilamente com alguém sem o vírus. Basta tomar precauções extras para reduzir ao máximo o risco de infecção. Assim como seu parceiro, o soronegativo também deve realizar exames regulares. E recomenda-se o uso de camisinha e de certos medicamentos antes e depois do sexo, que diminuem a chance de contrair o HIV

preservativos

Papo reto

Mesmo assim, algumas pessoas ainda hesitam em namorar um soropositivo. O medo da rejeição pode levar muitos deles a se isolar. Felizmente, esses casos têm diminuído, graças aos avanços da medicina e à divulgação de informações confiáveis. Também há sites e redes sociais voltados para essa comunidade, em que podem fazer amizades, trocar experiências e conhecer gente interessante

LEIA MAIS

Continua após a publicidade

Como surgiu a aids?

Que doença mata mais: aids ou câncer?

Como o vírus do HIV age no organismo?

Que medicamentos compõem o coquetel para tratar a aids?

CONSULTORIA Edgar de Bortholi Santos, médico infectologista do Instituto Emílio Ribas, e Renato da Matta, secretário nacional da Articulação Nacional de Saúde e Direitos Humanos

FONTES Ministério da Saúde, Instituto Emílio Ribas, Grupo de Incentivo à Vida, e sites aids.gov.br, UOL e G1

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.