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Como eram os túneis que derrotaram os EUA no Vietnã?

Cada malha subterrânea podia abrigar milhares de pessoas, por períodos que podiam durar vários meses. Era uma estrutura primitiva mas eficaz

Por Roberto Navarro
Atualizado em 22 fev 2024, 11h33 - Publicado em 1 dez 2009, 18h36

Uma das “armas secretas” dos vietcongues, os túneis eram escavados com as mãos ou com ajuda de pás, atingindo até 20 m de profundidade e 120 km de extensão. Enquanto tropas e helicópteros norte-americanos ocupavam os céus e as florestas do Vietnã, durante a guerra de 1961 a 1975, os vietnamitas do norte e as forças comunistas valeram-se dessa estrutura primitiva, mas extremamente eficaz. Cada malha subterrânea podia abrigar milhares de pessoas, por períodos que podiam durar vários meses. O complexo mais famoso ficava no distrito de Cu Chi, a cerca de 70 quilômetros a sudeste de Saigon, a capital do Vietnã do Sul, e próximo de importantes bases militares americanas. Aliás, havia túneis que se estendiam até debaixo das bases inimigas, criando entre os americanos a lenda dos fantasmas vietcongues. Eles apareciam, de repente, disparavam rajadas de metralhadoras e… sumiam!

Guerra subterrânea

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Comendo na surdina
A alimentação dos ocupantes era preparada em cozinhas equipadas com um sistema de “chaminés”. Por meio delas, a fumaça criada com o cozimento de arroz e carne era desviada para centenas de metros de distância

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Rasteira fatal
As imediações eram cheias de armadilhas. Umas eram feitas de explosivos acionados por arames. Outras eram buracos no chão, forrados de estacas sujas com fezes, para infeccionar os feridos

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Ratos da lama
Soldados magros e baixos, a maioria de origem latino-americana, foram treinados pelo Exército dos EUA para explorar os esconderijos vietcongues. Originados em 1966, ficaram conhecidos como “ratazanas de túneis”

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(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Enterrados vivos
Escondidos em pequenos redutos nas laterais dos túneis principais, guerrilheiros disparavam contra inimigos que se aventurassem pelas galerias. Muitos soldados americanos ficavam presos pelos corpos dos companheiros mortos

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Ataque-surpresa
Os soldados americanos e sul-vietnamitas eram surpreendidos por guerrilheiros escondidos em alçapões camuflados no chão. Disparando fuzis AK-47 e lançando granadas, os vietcongues preferiam ferir a matar os inimigos, a fim de atrasar o deslocamento da tropa até o resgate dos feridos

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Saída de emergência
Acessos escondidos dentro de córregos, no interior de casas ou em seus quintais uniam os túneis com a vida exterior. A população das aldeias fornecia alimentos e informações aos ocupantes, além de refugiar-se ocasionalmente neles

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(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Ambulatório
Alguns túneis tinham hospitais de emergência, onde eram tratados não apenas guerrilheiros mas também a população das vizinhanças, num esforço para conquistar sua simpatia. O atendimento chegava a incluir a realização de partos

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Cobras criadas
A disposição dos túneis formava um verdadeiro labirinto no subsolo. Passagens falsas levavam a becos sem saída, onde muitas vezes eram deixadas cobras venenosas para atacar intrusos

(Eber Evangelista e Luiz Iria/Mundo Estranho)

Sala de aula
Além de reuniões de guerrilheiros, algumas câmaras abrigavam a doutrinação ideológica dos moradores, fornecida por comissários políticos do governo do Vietnã do Norte

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